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Na hora do jantar, convidados pra lá de indigestos a Guaxupé e TeJanto; na Bronze, um pouco do romantismo à moda antiga\r\n

Ditados populares no mundo futebolístico têm aos montes e já são uma saturação de tanto que são banalizados. Nas matérias do Chuteira, inclusive, embora não sejam constantes. O problema é quando uma situação tem de ser caracterizada com um provérbio, uma vez que tal uso não pode sempre ser banalizado. Portanto, se apenas o peru morre de véspera, os times que estavam na boca do acesso devem estar entre a ressaca da não-conclusão do objetivo e a ansiedade para fechar tal compromisso.
 
Imagine as reflexões – entre decepções – de Guaxupé e TeJanto, que já estavam com a caixa de champanhe armazenada do lado de fora para estourar cada garrafa assim que os árbitros apitassem o fim de suas partidas, com o tão desejado acesso. Porém, ao imaginar, fique com a imagem do goleiro do TJ, Grandão, que saiu desolado do empate de sua equipe com o lanterna e rebaixado Abusados. Seu semblante lembrava alguém que recebeu uma notícia grave ou nada satisfatória. Sua frustração, do seu tamanho.
 
A situação do TeJanto ainda é confortável, pois poderá entrar em quadra para enfrentar o The Veras já classificado à Ouro – caso o Divino tropece no Spartacus no primeiro jogo do grupo na 8ª jornada. Já o Guaxupé também ficou no quase. Tão favorito quanto o TJ, tão decepcionado quanto. Encarou uma equipe experiente e se livrou da derrota no sufoco.
 
O Real Paulista Classic não tinha a mesma situação do Abusados pelo menos. Havia a possibilidade de um cenário que o colocasse numa eventual 3ª colocação. Os 3 pontos não vieram, mas arrancar 1 em uma partida fadada a terminar com mais um triunfo do atual campeão da Bronze – olha a máxima do primeiro parágrafo sendo colocada em prática aqui – é para ganhar respeito externo e confiança interna. Com isso, Guaxupé x StarFucks terá o peso do tamanho de uma Ouro.
 

No caso do Grupo A prateado, o Torce Contra ainda tem reais possibilidades de acesso direto, embora o último jogo do Guaxu seja com o lanterna e rebaixado Camelo – enquanto a turma de Denner e Xavier tem de se preocupar, por exemplo, com o desesperado Roleta Russa. Ou seja, a 8ª rodada começará como a 7ª, com TeJanto e Guaxupé ainda favoritos a vencerem seus grupos.
 
Enquanto isso, a vida do Baixada de Munique na Aço só não foi mais tranquila porque o Voando Baixo venceu o confronto direto ante o Basicus e ainda tem chance matemática de acesso direto. O time de Santos poderia ter comemorado sem jogar, e quem deverá pagar o pato é o O’Hara, já confirmado na lanterna do grupo sem ter pontuado ainda no semestre. Porém, como muitos haviam cravado acessos já no último sábado, aos o’harenses é lembrar quem é que morre na véspera.
 
Por enquanto, equilíbrio – Exceto o IBGE, que deixou uma impressão estranha (embora justificada), a tendência da 5ª edição do Chuteira Girls é de jogos disputados e parelhos. Porém, trata-se da primeira rodada, e times ainda se estudarão antes de favoritismos e zebras serem apontados. Até então, quem saiu-se muito bem foi o Futsamba.
 
As ‘sambonas’ foram as responsáveis pelo placar mais elástico (5 x 0), justamente em cima do time formado por uma espécie de pool de universidades. Lideradas por Paloma ‘Mito’ Félix e pelo treinador Gabs, o Futsamba conta com um elenco entrosado e jogadoras de extrema habilidade, casos de Paulinha Notari e Fefe (esta já é artilheira do torneio). Já o IBGE promete, nas palavras da arqueira Marian, ser um time mais competitivo nas próximas rodadas – uma vez que estão acostumas a jogar futsal.
 
Nas duas partidas seguintes, placares apertados. O Invictus causou boa impressão no que tange a entrosamento. Quem acompanha o Chuteira está acostumado com a versão masculina, mas as mulheres mostram que podem brigar no topo. Rubia e Guida se destacaram, mas a liderança de uma velha conhecida das quadras sintéticas foi fundamental na derrota ao Olimpia: Pupo. Jogando mais uma vez a competição, dessa vez ela lidera um elenco também entrosado – este sob a batuta da treinadora Janu. Com isso, o 2 x 1 das olimpianas faz o torcedor imaginar o time em uma eventual decisão.
 
O clássico, por que não, Roleta Russa Dasmina e Imperial fechou o sábado de estreias. O primeiro conta agora com o reforço de Rê Carrano, esta formando um ataque poderoso com Denise e Tenório. Não chegaram a jogar juntas, mesmo assim mostram que as mulheres do RR estarão de novo na disputa pelo caneco. Enquanto isso, o reformulado Imperial provou que, quando o time se entrosar, dará trabalho. Thais e Roxa se destacaram, e as imperialistas só não saíram com 1 ponto pois relaxaram justamente nos últimos instantes do match. Porém, se trabalharem menos o lado passional (caso da manager e jogadora Naná) e mais o racional, têm tudo para irem longe.
 
Ainda terão as estreias de Pauline e Independente – este, na verdade, uma equipe bem famosa, que lutará pelo tricampeonato (pelo menos em termos de elenco).
 
Fogo de cabo a rabo – Se tem uma divisão divertida em todos os sentidos essa é a Bronze. Há quem diga que se assemelha à fase romântica do Chuteira de Ouro (2006-2012). Junto a isso, realmente é a divisão que mais empolga na primeira fase – ao lado do Chuteira 5, que é grupo único. Basta evocar Raul Seixas e olhar o início, o fim e o meio. Nas pontas de cima, brigas ferrenhas; nas de baixo, pega pra capar; no miolo, lutas por espaço e afirmação.
 
Paraguay e Academia Competition estão habilitados a terminar na primeira posição do Grupo A – mesmo Se7e de Perdizes, 2 Tok’s e até o Olimpo ainda tendo chances matemáticas. No outro lado, La Buça Romana e Magnatas farão o confronto direto que poderá decidir o líder final (com o Joga Fácil sonhando com o empate para ainda levar na última rodada).
 
Na meiuca, alguns times já se classificaram ao mata-mata, e outros buscam afirmações. A recuperação do 2’Toks embolou o lado A, enquanto o mesmo acontece com Interativo e Invictus no Grupo B. Com isso, a parte de baixo se mistura com o meio das tabelas, e até quem já se dava como morto ainda tem esperança. Faroeste e Vander podem corroborar.
 
O futuro é o presente – Preocupante ver crianças com no máximo 8 anos gritando de forma colérica contra árbitros, xingando-os de um modo como se entendessem o que está acontecendo naquele instante (isso quando não cospem em pessoas que ali estão trabalhando). Cada adulto cria sua criança como entende ser mais conveniente, mas não adianta pedir paz e união depois nas mídias sociais incentivando práticas desnecessárias como estas. A criança aprende com o adulto.  

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