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Que a vitória do Olimpo pra cima do TeJanto foi surpresa, isso ninguém nega; assim como é surpresa desprezar um time que já foi referência de toque de bola e ofensividade, além de empilhar troféus na prateleira

Que Invictus, Torce Contra e Wake ‘n' Bake eram aguardados nas semifinais da Série Ouro, por toda Liga Chuteira de Ouro F7, era explícito, mas a presença do quarto elemento é que intrigou: o Olimpo. Novato de divisão, velho conhecido de outras séries. Ninguém esperava a equipe montada por Marcelo Pimentel e Cachoeira ir tão longe – obviamente, exceto os próprios olimpianos. O TeJanto era apontado como a quarta via. Parou em um time historicamente ofensivo, mas que, de alguns semestres para cá, aprendeu a se defender para suprir a passagem do tempo – quando o Olimpo foi considerado um dos times mais ofensivos, e de melhor toque de bola, que já passou pelo Chuteira de Ouro.
 
O Olimpo – ao contrário de dois outros semifinalistas (WB e Invictus) – já levantou taça de divisão: a 10ª edição da Série Aço, em 2017. Vê-lo entre as quatro melhores equipes dentre todas as divisões é natural e, ao mesmo tempo, surpreendente. O paradoxo é facilmente explicado por quem acompanhou sua trajetória. Sabe-se que a filosofia dos irmãos Pimentel foi sempre primar pela qualidade no passe, aliando-se a uma objetividade ímpar na busca pelo gol, para sacramentar vitórias, acessos e títulos. Porém, a Série Prata era o limite. Chegou voltar à Bronze, mas pré-pandemia ainda conseguiu reverter a gangorra e subir novamente. Marcelo Pimentel sofreu nesse período, mas seu trabalho como manager rendeu bons frutos olimpianos neste presente. Tudo porque, para jogar no Olimpo, entender o conceito inicializado é para poucas pessoas.
 
Até aí, qualquer equipe é assim, ok. Porém, o que está sendo passado é apenas uma breve síntese do histórico olimpiano: quem saiu da equipe dificilmente retornou, e muitos quiseram jogar no Olimpo, mas não se encaixaram na filosofia. Com reforços sendo trazidos e moldados, casos de Repeke, Kaue, Guiga, Feligol, entre outros, os campeonatos foram passando e o entrosamento aumentando. Vale lembrar que o Olimpo joga também as competições intertemporadas da Liga Chuteira de Ouro F7. Essa informação é outra base contra-argumentativa para quem questiona a 'zebra olimpiana'. Enquanto muitos times ficaram inativos nos últimos dois anos, sem se formarem para disputar campeonatos, outros se reuniram e ganharam ritmo. Para esta Série Ouro, fundamental.

 

Claro que a questão 'força de vontade' entra também no escopo. O terceiro gol olimpiano nas quartas de final é prova. Em desvantagem, os tejantistas assistiram a: Thiaguinho tomar o melão facilmente na defesa, tocar para Repeke, receber dele e desfilar pelo meio sem marcação até abrir à jogada de Guiga pela esquerda, que levou Digão com facilidade ao fundo para cruzar e ver a zaga se embaralhar. Dentro da área, Repeke e Thiaguinho, livres. Três defensores espalhados, perdidos. O primeiro empurrou o rebote do cruzamento à rede. A passividade do TJ era o contraste à forma aguerrida dos olimpianos. O tesão estava todo no lado azul-claro. Logo, assistindo a tudo isso – e lembrando do passado –, é imperativo compreender a composição dos quatro melhores dourados. Mais cristalino ainda é ver o ciúme gerado em jogadores que não estão na mesma posição olimpiana, traduzido em frases de efeito como "Foi zebra", "Que várzea", "Como assim?" etc. Qualquer observador nota a angústia daqueles que queriam fazer parte do show, mas que agora ficarão apenas nas arquibancadas.
 
É preciso pontuar novamente: o resultado foi surpreendente. O Olimpo é novato na Série Ouro. Não é a primeira vez que uma equipe estreante alcança tamanha façanha. Nois que Soma e Baixada de Munique, por exemplo, já alcançaram o mesmo estágio e situação olimpiana. WB, TC e invictenses conhecem os caminhos traiçoeiros da divisão por estarem nela há tempos. Sabem que o repórter da partida anota muito menos lances comparados a um jogo da Copa Estrelato. Têm consciência que aplicação tática aliada a forças física e mental ganha jogo, elimina adversários – a quadra maior muda alguns estilos. Sabem que deixar um time estreante ser o campeão inédito causará diversas dores.
 
O Chuteira de Ouro é diferente – As reclamações pós-jogo do Maestria beiraram à falta de bom senso – inclusive questionando acessos conquistados dentro das quadras de outras equipes em hora inoportuna. Esse foi o ‘efeito Denis’, que simplesmente parou um ataque poderoso com Ítalo, Irmão e Saad para segurar a vitória e o acesso direto à próxima Série Bronze do Real Migué. Foi um bombardeio que o arqueiro sofreu na segunda etapa, mas nada de os maestristas furarem os bloqueios impostos pelos miguezistas e pelo paredão Denis – justificando as tais celeumas levantadas. O jornalismo sempre avisou: quando é Chuteira de Ouro, algo diferente acontece no ar.
 
Agora, sim! – Ficaria feio para meu lado se o Zona Nossa não sacramentasse o acesso direto à próxima Série Aço após a gafe da semana passada – excluindo a matemática que ainda deixava o Cozinha da Villa possibilitado de conquistar o Grupo A do Chuteira 5. Não aconteceu, e o ZN subiu junto ao Madureira, que derrotou por 1 x 0 o Tirinhas Rocontec para vencer o Grupo B e também subir de divisão muito antes da final. Parabéns a ambos.
 
Aproveitando o embalo, esta coluna congratula igualmente Soberanos e Midfielders, novos membros da Série Prata no segundo semestre. Os midfielderes nem precisaram entrar em quadra: com a vitória do Pervas sobre o Basicus logo cedo, o Grupo B foi finalizado com Dudu e cia. comemorando de casa – ainda dormindo provavelmente. Já o Grupo A foi insano, com o então líder Soberanos perto da eliminação na fase de classificação até os 25 minutos da etapa final, quando o gol salvador de empate, de Zoghbi (3 x 3 com o Acidus), foi fundamental para o campeão do Chuteira 100|Aço sair da então quinta posição e somar o ponto necessário para terminar na liderança e prateado.
 
Quem também comemorou, mas com folga, foi o Pegada Sinistra, que disputará a próxima edição do Chuteira 5. Com um repertório de jogadas ofensivas e consistência defensiva, a equipe de Berga e Fabião balançou as redes 31 vezes e sofreu 11 tentos, venceu seus cinco compromissos até agora e não pode mais ser alcançado por Ginga, Chapeleiros e Shakhtar doslesk, que estão atrás com 9 pontos. Faltando uma rodada para finalizar a primeira fase da Copa Estrelato, o PS aguarda o Cacildes de Ramos – que venceu o confronto direto ante o Semba – para ser o vencedor do Grupo A, e pelo ‘pega pra capar’ no Grupo C para ver quem o acompanhará à próxima série antes dos finalistas.
 
Colônia 355, La Barca e Gbex não terão confrontos diretos, mas o Colônia, que podia ter sido eliminado sábado, venceu o La Barca e é o único que só depende de si para vencer o grupo. É isso mesmo – basta derrotar o eliminado Meh. O La Barca jogou fora o acesso antecipado e, mesmo se vencer o Remo, precisaria de tropeço do Colônia. O La Barca não só não subiu como, se perder, é quase certo que está eliminado! Se os três citados que abrem o parágrafo não ganharem, quem será parabenizado nesta coluna na semana quem vem é o Team Maia, do artilheiro do certame Feijão.
 
Lendas não saem de cena – Dois personagens históricos da Liga Chuteira de Ouro F7 protagonizaram fortes emoções nas últimas rodadas da Bronze e Aço. Rodrigo Barath poderia se tornar o primeiro técnico na história a subir duas equipes distintas de divisão. Bateu na trave com o Basicus, que perdeu a chance de ir à Prata diante do Pervas, e quase acertaria o travessão com o Soberanos, no outro grupo, se não fosse a reação histórica da soberanada contra o Acidus. Já no Grupo B da Aço, se Denis consolidou a primeira posição para o Real Migué, a vice-liderança final deve ser creditada a Sucão. Nos 10 minutos derradeiros de um jogo complicado ante o Sexta-Feira, o arqueiro fez, pelo menos, três defesas cinematográficas para salvar seu time e, depois, o Fúria buscar a igualdade. Duas performances dos lendários chuteirenses que devem ser auto exaltadas.  
 
Não deixe a peteca cair – Ao amigo Ricci, reforço em escrito as palavras ditas no último sábado: descanse a cabeça e vá refletindo, pois o MachuPichu e o Chuteira de Ouro precisam de você!

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