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Enquanto os holofotes focam no Grupo A da Bronze, o Grupo B já se mostra mais equilibrado e aberto, com Danonight e Entre Amigos um pé à frente

Rapaz (e moça), e eu que pensava no Grupo A da Série Bronze como sendo mais forte que o B antes de a abertura da divisão começar?! Analisando os resultados e a tábua de classificação após duas rodadas, tomei um susto comigo mesmo: como fui deixar escapar do meu radar mental equipes tão qualificadas e que se reforçaram para disputar o Grupo B bronzeado? Quem me alertou foi Mahana. Depois de conversar com o capitão do Danonight e a segunda jornada encerrar – assim como o capítulo 1 do processo eleitoreiro tupiniquim –, friamente pude perceber, enquanto escrevo, que não apenas o time dele, e também o time citado por ele, mas outros entraram revigorados para a edição mais equilibrada dos últimos tempos (na Bronze).
 
Durante o sorteio, ver Sexta-Feira e Roleta Russa na mesma chave chamou de imediato a atenção dos cronistas chuteirenses. A justificativa é simples: o primeiro é o atual campeão da Série Aço e só não está em divisão acima por falha no percurso natural desde sua entrada na Liga Chuteira de Ouro F7, enquanto o segundo é histórico, mas, sobretudo, mostra um futebol eficiente quando parte em contra-ataques desde que terminaram as franquias e o Roletão permaneceu único. Então entrou o Fúria – outra camisa histórica e que diz estar na sua "last dance" – e também o outro Fúria, o Zero Bala, este reforçado com nomes como Maic e Lins. Chegou o Acidus, recém ganhador da US Cup e da Divisão Prata do Festival Bola na Rede, com novos nomes que estão fazendo o técnico Gustavo Valadão e Chicão sonharem alto. Sanjamaica e La Coruja, dois times históricos (os corujas mais ainda), completam o Grupo A e o fato de S-F e RR serem os puxadores de votos deram a ideia de extrema força na chave. Correto. Porém, cegou uma outra parte que, agora, ficou lúcida: talvez o Grupo B esteja mais equilibrado.
 
No papo com Mahana, tive a pachorra de dizer a ele que o caminho do Danonight para vencer o Grupo B era mais tranquilo. Minha linha de raciocínio: para o campeão do Chuteira 100|Chuteira 5, mantendo praticamente todos os seus jogadores, e com os mesmos quase dois anos mais experientes, não será problema algum de o time chegar na próxima Série Prata antes de quase todos. Trocadilho à parte, os Amigos entraram na conversa. "Putz, pode crer, tem o Entre Amigos"! Como fui deixar de lembrar de um time que tem Godinez, Rafa Martins (o Capitão), Bahia, Carlão, China João, Carioca, China, entre outros, e que se reforçou com Lelê (maior artilheiro da história da Liga Chuteira de Ouro F7), Andreas, Bispo, Dri Ferreira e até Jean Chera (que despontou como promessa no futebol de campo na década passada )? Ah, minha memória...
 
Ok, Danonight e Entre Amigos. Essa será a disputa pela primeira posição e pela vaga direta na próxima Prata! "Mas e o Kiwi? Tá bom?", questionou Mahana. Pois é, tinha um Kiwi para eu me lembrar! O vocabulário atual usa em demasia a palavra "resiliência". Lucas P., inclusive, lançou a máxima "O Sexta-Feira é o time mais resiliente do Chuteira de Ouro". Concordo: ver Marcelo Facchini atuando e comandando sua equipe dentro de quadra é a prova de que o S-F sabe ressurgir enquanto a bola rola e o tempo passa. Agora eu me utilizarei da palavra para dizer que o Kiwi é o time mais resiliente do Chuteira de Ouro: fora de quadra. Discreto, Fernando Lameiro (o popular Alemão) faz um trabalho como manager digno de grandes gestores. Sempre que o Kiwi se mostrou capenga num torneio intermediário (Festival Bola na Rede, US Cup etc.), retornava fortalecido para a disputa do Chuteira em suas divisões. Em 2022 está melhor. Foi semifinalista da última edição do Chuteira Juniors e entrou no Grupo B da Bronze derrubando o atual vice-campeão da Aço na jornada inaugural. Folgou no último sábado e vai 100% encarar o Danonight, de Mahana, na sua segunda apresentação. A base com Lum, GB, Vovô etc., somada à consolidação de jogadores como Spara, Dourado, Soga (do finado Maestria), entre outros, e os reforços, provam o poder de renascença dos kiwis.
 
O atual vice-campeão da Aço é o É o Centro Mané. Após ser derrubado na estreia, recuperou-se impondo o segundo revés do Real Migué no Grupo B. São duas equipes que subiram com pompas. O segundo foi porque venceu seu grupo na Aço passada quando ninguém esperava que ele vencesse. Pergunto-me outra vez: como pude cometer tal esquecimento? Tais esquecimentos? São seis times com total potencial de ganhar o Grupo B! Óbvio que a vida do Migué ficou mais complicada após duas derrotas, mas haverá outros confrontos diretos e ele pode ser fiel de alguma balança. Mesmo assim, meia dúzia de equipes que vão derrubar bolões até o fim da fase classificatória! Não, não esqueci do Plata o Plomo. Jarra e Rafa Gil são experientes e sabem da dificuldade da chave. Sabem que terão de se entregar mais ante o ECM em diante. Poderão ser eles fiéis de balanças. O que não dá pra falhar é na hora de dizer quais são os candidatos a elas.
 
Juntos na alegria e agonia – Sábado de duas estreias importantes na Ouro: as de Lokomotiv e Parceradas. O Loko começou sua jornada na Liga Chuteira de Ouro F7 em 2016 junto com os parceros e ambos debutam como dourados. Parabéns a todos dos elencos que permaneceram até hoje, em especial a Lucas Botelho (o presida do Loko) e Camargo e Renas (no Parceradas desde os tempos de Bolívia e Kinhas). Porém, seus cartões de visitas foram bem indigestos. De cara enfrentaram dois pesos-pesados e candidatos ao título, Wake `n´ Bake e MachuPichu, respectivamente. Ambos já sabiam que suas vidas douradas não seriam tão fofinhas mesmo, mas as duas goleadas sofridas (2 x 8 e 2 x 10, respectivamente) mostram que, mesmo times que vêm da Prata estruturados, sofrerão um bom tempo para se adaptarem ao terreno movediço dourado.

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