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Equilíbrio em grupos da Prata e Aço reconfirma que só o peru morre de véspera e que o jogo é jogado e o lambari é pescado

A ideia hoje era filosofar sobre, pelo segundo semestre seguido, o equilíbrio em alguma chave da Série Aço. No 1º semestre, foi o Grupo B [Real Migué (levou o acesso), Maestria, Fúria e Sexta-Feira foram até as últimas rodadas pela liderança]. Atualmente, o Grupo A nos oferta uma disputa sem precedentes entre quatro equipes pela primeira posição e o consequente acesso direto à 22ª edição da Série Bronze (de março a julho de 2023): a surpresa Ventiladores, junto aos favoritos de véspera Tirinhas Rocontec, Madureira e Zona Nossa, devem decidir a cobiçada colocação na última rodada (restando dois jogos para cada) – inclusive com os quatro podendo chegar em condições de ser o primeiro. Sim, o tema principal desta coluna será sobre a paridade no Grupo A da Aço pela liderança, mas também será acrescentado outra chave A: a da Série Prata.
 
Se, com quatro, a disputa fica emocionante, o que você diria se seis times surgissem em situação de classificação/eliminação e, ao mesmo tempo, liderança final, faltando apenas duas jornadas?
 
Claro, olhando a tabela e os jogos da próxima jornada, o cenário perfeito para o Los Borrachos Juniors (atual campeão da Série Bronze) seria ele (com 4 pontos) derrotar o líder Real Madruga (6 pontos), torcer pelo empate entre Midfielders (5 pontos) e Pervas (segundo com 6 pontos), e também para o Só Quem Sabe tropeçar no Paraguay – enquanto o SPQSF descansará desejando a mesma combinação hipotética. Se já está difícil avançar à fase final ao LBJ, o que dirá ganhar uma chave tão complexa. Porém, chegar a este estágio da competição, com essas condições, mostra que a reorganização estrutural da Liga Chuteira de Ouro F7 pós-pandemia da Covid-19 caminha no trilho certo: um equilíbrio no choque de gerações.
 
No ano que vem, as quatro principais divisões (Ouro, Prata, Bronze e Aço) voltarão a ter o sistema de rebaixamento – essencial para a estabilidade de cada etapa. Por enquanto, o acesso precoce de algumas equipes transformou o Grupo A prateado em um enorme ponto de interrogação sobre quem realmente está preparado para levantar a taça entre eles. A começar pela campanha decepcionante do próprio Los Borrachos Juniors, por enquanto. Ao vencer um desértico Paraguay, subiu na tabela, mas acabou beneficiado por outros resultados para se colocar em condições de brigar pela vaga no mata-mata e até pela primeira posição. Entram nessa conversa as demais equipes, começando pelos outros dois calouros: Pervas e Midfielders.
 
Claramente são times para permanecerem entre Séries Prata e Ouro por muitos anos ainda, mas é também claro ver suas dificuldades em impor os ritmos que os trouxeram até as atuais condições prateadas. Ao mesmo tempo que estão próximos da classificação, flertam com a eliminação, e o relógio que controla o portal à fase final está prestes a sinalizar seu fechamento. Por enquanto, o Pervas está dentro, e o Midfielders fora, mas o confronto direto do próximo sábado pode inverter a situação. Ou até mesmo ter ambos incluídos no G-4 em caso de empate, mas aí o Só Quem Sabe teria de jogar pelo ralo toda a campanha construída até agora em caso de revés ante o Paraguay. Difícil acontecer, não impossível.
 
Almir Goulart, manager e técnico do Paraguay, ainda confia em sua equipe, mas, para o SQS perder pontos nesta peleja, apenas se Folegatti, Jacobi e cia. estiverem desanimados, porque é na raça de uma amizade – de uma equipe que entrou na Liga Chuteira de Ouro F7 em 2011 e mantém boa parte do seu elenco original até hoje – que o SQS ainda não foi derrotado. Indo além: derrubou o Real Madruga por 2 x 1 usando a mentalidade. Experiência adquirida ao longo dos anos unida à vontade de se sentarem ao fim de seus jogos e trocarem suas resenhas até o pôr do sol. O Só Quem Sabe, nesta vibe, contribuiu bastante para o atual equilíbrio do Grupo A. 
 
Outro que ainda não perdeu foi o SPQSF. Muitas histórias para contar desde 2010 e muitos jogadores já vestiram sua camisa, mas os Dicredo (Di e Rodi), Darx, Meneguelo e Serafa continuam performando em alto nível e dificultando a vida de seus rivais em qualquer divisão que já tenha disputado, no caso, apenas Prata e Ouro. Para dar mais sabor ao Grupo A, o SPQSF é o 'rei do empate': três (Midfielders, Pervas e SQS) por enquanto, o que embola ainda mais as disputas por vagas. Terá pela frente o Real Madruga, somente na última jornada, mas dependendo apenas de suas forças para se classificar aos playoffs independentemente dos resultados da penúltima jornada (próximo sábado).
 
Quanto ao Real Madruga, entrou em xeque após a derrota para o Só Quem Sabe. Não que a vitória fosse favas contadas, muito pelo contrário como se provou, mas a falta de definição dentro do elenco culminou no insucesso em sua missão – junto à apresentação gigantesca da turma de Minhoca e Marques – de ser o candidato principal a vencer a concorrência. Essa indefinição tem mais relação com a postura dos madrugas em quadra, especialmente num lance já próximo ao término do confronto, com 1 x 2 (seria o placar final) para reagir: falta para o SQS perto da linha de fundo, lado direito, e o bate-boca entre o autor da falta com um parceiro do jogador estendido no chão começa; enquanto um madruga X pede para seu colega parar de provocar o adversário e, consequentemente, a arbitragem, encosta um madruga Y para repudiar a atitude... do madruga X! A falta de coerência – e aqui não compete a ninguém julgar quem estava certo ou errado: o madruga que fez a falta continuar suas provocações, se o madruga X ou o madruga Y, isso é subjetivo a cada time – é que serve de alerta ao RM. Hoje, como qualquer outra equipe da chave, está tanto dentro quanto poderá ficar fora do seleto G-4.
 
Ainda tem o Paraguay – camisa histórica da Liga Chuteira de Ouro F7 – para tentar colocar ainda mais fogo no Grupo A prateado. Quem entrar em quadra pensando apenas em situações de tabela pode ter uma surpresa bem indigesta. O Madureira aprendeu essa lição ao perder por 4 x 3 pro lanterninha Imperas na Aço. Para os madureirenses, derrota escandalosa; para os amantes da chave, um bálsamo de prazer e deleite.
 
O maiúsculo triunfo do Imperas embolou de vez a briga pela primeira posição. O Madureira ficou com 10 pontos e viu a ultrapassagem do Ventiladores, que foi a 11. Para piorar, deixou que o Tirinhas Rocontec chegasse à mesma pontuação às vésperas de mais um confronto direto entre ambos valendo liderança (leia aqui o primeiro, valendo acesso). A diferença é que, neste momento, nenhum depende apenas de suas forças. 
 
O Ventiladores enfrenta o valente Lapiros e, caso vença, estará bem perto do acesso direto à próxima Bronze. Para acrescentar a rodada dos sonhos, um empate entre Madu e TR cairia como uma luva antes da última rodada – quando jogaria pelo empate ante o Zona Nossa. O problema é a máquina de atacar criada por Felipe Cavicchioli, que tem 9 pontos, mas uma vitória a mais que os três primeiros colocados. Se a turma dos Gallegos e MauMau vencer o Sauna no sábado, irá para o seu confronto direto ante o Ventiladores, na última rodada, com 12 pontos e cinco triunfos. Por isso, o resultado de Tirinhas Rocontec x Madureira se tornou tão valioso quanto barril de petróleo nesses tempos onde o equilíbrio – sobretudo nos Grupos A da Prata e Aço – nos diverte.
 
Cuidado com o trator! – A primeira equipe a receber os parabéns desta coluna por acesso neste segundo semestre de 2022 é o Atlético. O time comandado pelo professor Cris Leite venceu seus cinco compromissos até agora e não pode mais ser alcançado pelo segundo colocado, o Redbull MK (este pode chegar no máximo aos mesmos 15 pontos atuais dos atleticanos, mas já perdeu o confronto direto (leia aqui https://www.chuteiradeouro.com.br/noticias_jogos?id_t_noticias_jogos=7053)). Com um elenco entrosado e habilidoso, que conta com Muka (atua pelo MachuPichu na Série Ouro), por exemplo, o Atlético continua na disputa do título da atual Copa Estrelato em meio ao planejamento pro futuro: uma vaga no XV Chuteira 5 (primeiro semestre de 2023) é de Beiço, Guilherme e companhia.
 
Dois times só não conquistaram acesso tanto quanto o Atlético por puro capricho da Liga Chuteira de Ouro F7, mas devem conseguir em breve e provavelmente serão parabenizados em pouco tempo por esta coluna. No Grupo B da Série Aço, o Bicho Solto ainda resiste e sonha, mas o Acima da Média – com 100% de aproveitamento – precisa apenas de 1 ponto em duas partidas para carimbar sua ida instantânea à próxima Bronze. Tem confronto direto no sábado, mas é quase impossível os meninos do AM perderem essa incrível caminhada construída até agora. Situação melhor ainda tem o Cacildes de Ramos: também precisa apenas de 1 ponto, que deverá acontecer ante o lanterna Ginga, enquanto agradece o Colônia 355 pela surpreendente vitória sobre o Panela – esvaziando o cacildistas versus paneleiros que teremos na última rodada do Grupo A do Chuteira 5 (05/nov). Para a turma de Thiaguinho e seu irmão gêmeo, é carimbar a vaga ante os ginguistas e depois jogar pelo caneco, mas já pensando como mais novo membro da Aço em 2023.
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