Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Times antes desacreditados na liderança? Equipes de tradição fora de suas posições de costume? Agremiações que anteriormente eram motivo de chacota hoje brigando por acesso? Haveria uma nova ordem dentro do Chuteira de Ouro, após 4 rodadas?

Técnico do Primatas e ‘brincalhão’ de plantão, Gui Fenômeno mostrou-se indignado por sempre mencionarem times de tradição do Chuteira de Ouro – deixando de lado outras várias agremiações que hoje fazem as tardes de sábado no PlayBall serem cada vez mais atrativas e divertidas. O ‘Fenômeno’ até poderia estar revoltado, mas não justificava, há 15 dias, falar de equipes que ainda não estavam preparadas para serem estrelas. Porém, após a quarta rodada, sim: Gui Fenômeno está correto. Existe, no momento, uma nova ordem dentro da liga, onde equipes tradicionais não se encontram no topo dos oito grupos nas quatro divisões. Nas lideranças, times que ontem estavam em outras divisões ou outrora esquecidos em suas séries.

Se for para começar radicalizando, é bom olhar para os dois líderes da Série Ouro: Zenite e Mercenários. O primeiro é líder invicto do Grupo A com 10 pontos; o segundo, assumiu a ponta da chave B ao vencer o inconstante Só Resenha. O que ambos têm em comum: decidiram a Série Prata no semestre passado. Estranho vê-los nas primeiras posições em uma divisão tão acirrada? Não. Estranho é ver o CAV fora da liderança, ver o Acidus em terceiro fazendo boa campanha, ver o Arouca no limite entre a permanência e o rebaixamento... Observar as agremiações de Lucão e Léo Ballestero, e de Marquinhos e Kazu, é um exercício que a imprensa aprendeu a fazer. Agora, quem precisa aprender a observar novos times são outras equipes dentro do Chuteira de Ouro. Zenite e Mercenários lideram porque montaram equipes competitivas e com metas traçadas. O que quase todos diziam aos managers dos dois times era para se manterem na divisão principal – por conta do equilíbrio e dificuldades que ambos poderiam ter. A realidade parece ser outra até o momento.



Tal qual Mercenários, Zenite chegou à Ouro e ouvia que iam jogar para não cair:
realidade é liderança de ambos após quatro rodadas



Com 10 pontos ganhos, o Zenite se garante na Ouro do próximo semestre; com 9 pontos, o Mercenários está virtualmente garantido na divisão. Essa fase ‘de fogo’ foi, com certeza, a principal característica para que a vontade dos dois times se sobressaísse diante dos demais. Ricardo Tavano, técnico do Fiorella, comemorou o fato de a chuva impedir sua equipe de encarar o Mercenários na primeira rodada. “Ainda bem que choveu, pois não estávamos completos, e encarar uma equipe arrumada como essa do Mercenários seria complicado”, comentou Tavano. Na reposição do jogo, o Fiorella atropelou o rival por 7 x 1. Porém, o placar fatalmente seria outro se São Pedro não tivesse bagunçado a primeira rodada...

Daqui pra frente Zenite e Mercenários terão uma nova fase dentro da primeira fase: provar que podem, sim, serem mais do que meros coadjuvantes. Pecha essa que Primatas, do próprio Gui Fenômeno, e Acidus, do bom Alemão, também tentarão se livrar se quiserem sonhar com o título. Já que Mulekes, CAV e Bacana vão se mostrando os favoritos à conquista da Ouro.

E se a nova ordem indica novas equipes dentro da liga, talvez isso possa ser aplicada à Série Prata. Talvez, pois os líderes são novos ‘velhos’ conhecidos. Explicando: no Grupo A, o Império Celeste assumiu a ponta da tabela. Venceu bem o combalido Diabos Negros – que não engrena e tem tudo para voltar, após 3 anos, à Série Bronze se não reagir imediatamente – e sonha com a elite. A liderança provisória não chega a ser uma novidade, contudo, poucos refletem em suas apostas o nome celeste para os favoritos. Portanto, é possível considerar o Império como novidade? Ainda é complicado para se afirmar isso. Só que o time de Zukauskas, que marcou gol após longo jejum, já está se tornando figurinha carimbada de Prata – daqui a pouco será o que Gui Fenômeno classificou de equipe ‘panelinha’.

No Grupo B prateado quem dá as cartas é o Coringa. Só que o time ‘joker’ já esteve na divisão e está sabendo, pelo menos na visão de quase todos, jogar a Prata. Em seguida chegam Fora de Série, dividindo a liderança com o Coringa, e Bufalos. Só que ambos também são times ‘panelinha’. A novidade da chave, e da divisão, é os 8 pontos ganhos e uma invencibilidade de dar inveja alcançada pelo Só Quem Sabe. A síntese da equipe para este semestre foi resumida na boa vitória ante o Báguas: desistir, jamais. Com cada bola sendo dividida com extrema vontade, sem maldade, a agremiação de Minhoca e Serjão vai se mantendo perto dos líderes para, talvez, abocanhar no final uma vaga na Ouro. Com o perdão do trocadilho, só quem sabe se o time será uma nova ordem dentro do Chuteira é o tempo.

O que dizer, então, da Série Bronze após 4 rodadas? Está chegando, sim, uma nova ordem na liga. Vide o Grupo B. Na liderança, um conhecido e um desconhecido: Cachorro Velho e Camaro, respectivamente. O primeiro já faz parte do universo Chuteira há tempos, mas andava em baixo, flertando até com a nova divisão no ano passado; o segundo cresce a cada rodada e vai se firmando como um time forte e que irá brigar pela taça. Porém, ambos podem ser inseridos dentro da nova ordem porque fogem da ‘panelinha’ sugerida por Gui Fenômeno. Só que as equipes que estão na cola dos líderes são ‘velhos de guerra’: Bonde dos Abelhas, Maciota’s, Camelo, Roleta Russa e até o Bacaninha vão lutar até o fim pela vaga direta na Prata.

No Grupo A, fatalmente a coluna estaria enaltecendo a nova ordem advinda do Corleone. Porém, os atos de alguns jogadores do time no último sábado mancharam uma campanha até aqui excelente. Hoje, o leitor vê o time na liderança; até o fim da semana, quem estará na ponta pode ser o Peneira.

O campeão da Taça Primavera pode herdar a primeira posição não somente pela bobagem de alguns jogadores do Corleone, mas também porque o time de Juninho e Anderson Silva vem jogando um futebol interessante – mesclando força física e qualidade técnica. Com essas características, o time vermelho vai subindo. Só que com duas companhias inusitadas: quem esperava ver Derrubada e Toque Me Voy brigando pela liderança? Nem o mais otimista dos torcedores esperava por isso. Ambos fazem uma primeira metade de fase inicial excelente e têm tudo para brigar pela vaga direta à Prata até o final. No confronto direto do sábado passado deu Decão contra Bruno Ferrari, e o Derrubada venceu em jogo quente. E se o controle emocional não estiver em dia, uma bobagem como a feita pelo Corleone pode acontecer (como quase ocorreu no confronto do terceiro contra o quarto colocado no último sábado) e pôr o Peneira na divisão acima.

A nova ordem do Chuteira de Ouro chegou até à Série Aço. Ou alguém esperava ver o Bengalas perder a segunda em quatro jogos e na sétima posição do Grupo B? Quase ninguém. Ou seja, a ‘panelinha’ citada por Gui Fenômeno vai se dissecando, e não por causa de a imprensa parar de falar dos mesmos: é por causa desses times que fazem a liga olhar para o novo.


Estaria o Lodetti, ainda 100% na Aço, abrindo espaço para uma futura nova ordem?

A coluna poderia falar das agremiações que desencantaram na quarta rodada, afinal, Arouca, MachuPichu, Absolutos, Elefantes Indomáveis, TáLigado, Hangover e Fúria Jr. venceram pela primeira vez na temporada. Ou talvez falar de mais uma rodada sem vencer para SNG, SPQSF, Elite, Diabos Negros, Rabisco, TNT, No Bid, FMC, Família EDL, Futeloucos e Di Primeira Expresso. Só que aí poderiam as observações recair para uma ‘panelinha’ indesejada por muitos. Aos poucos os times vão se soltando, vão procurando os melhores caminhos às vitórias. Aos poucos vamos sentindo equipes dispostas a surpreender, a irem além do ‘mais do mesmo’. Aos poucos, uma nova ordem dentro do Chuteira vai se apresentando.
Comentários (0)