Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Quem vai dizer que My Balls na final é zebra? E o Só Quem Sabe? Pois eles estão lá, e podem faturar o caneco...


Agora chegam várias pessoas – em sua maioria jogadores – dizendo que tal time é zebra, que erraram nos palpites, ou manipulando para que falem mesmo mal de sua equipe. Tudo para que o foco fique no rival. Não, caro leitor, qualquer comentário que vier a partir de agora é falácia. Não acredite em ninguém que joga favoritismo para o outro lado, que ironiza resultados, que empurra ao outro qualquer holofote. Afinal, alguém acredita que o My Balls, finalista da principal divisão do Chuteira de Ouro, chegou por acaso aonde está, como alguns de seus jogadores chegaram a falar no site e nas redes sociais? Ou, ainda, tem algum ser humano que acha Palestrinha da Catarina e Só Quem Sabe agremiações absolutamente aventureiras? E, se for para polemizar de vez: alguém se arrisca a descaracterizar o feito do Futsamba, dizendo que foram longe demais na Aço?

A redação do Chuteira News não acredita em nenhuma das perguntas e sugere a todos que evitem cair no famoso ‘jogo de palavras’, ou também conhecido como empurra empurra. Nas finais deste sábado, nas 4 divisões, não há zebra, tampouco, favoritos! 

Por que CAV e My Balls estão na final da Série Ouro? 

O primeiro time citado, por motivo óbvio: é o atual campeão e, com os investimentos feitos ao longo da temporada, montou uma equipe forte, veloz e técnica. Já o My Balls porque deixou de lado as picuinhas com Organização e colocou o futebol com objetividade em foco. E assim se formou o duelo que quase ninguém apostou nos primórdios do certame, mas que é merecido pelo que apresentaram, não necessariamente na fase de classificação, e, sim, na etapa final. 

O CAV chegar à tentativa do bicampeonato não era novidade. Manteve a base vencedora da edição passada – com a espinha dorsal formada por Diego Gallego, Teté e Davi – e trouxe reforços pontuais, como o atacante Jorge Henrique. Na vitória sobre o SNG por 4 x 2, o atacante anotou 3 tentos, colocando a equipe caveira mais próxima de seu objetivo. Tem tudo para ser campeã. Contudo, o adversário é chato, raçudo, bom de bola. Tudo isso, menos zebra. O My Balls é uma equipe copeira, que lança mão da força física para equilibrar uma partida contra um rival técnico. Não é à toa que nenhum jogador desponta como artilheiro: é o conjunto do MB que faz a diferença. Na partida ante o Zenite, não restou dúvidas de que a equipe azul manterá o mesmo esquema para ser campeão: é jogo no corpo a corpo, catimbado, e na base dos contra-ataques. E para quem acreditar nos comentários de jogadores do time, fazendo-se de ‘zebras’, um alerta: o My Balls não perde do CAV desde o segundo semestre de 2012, na fase de grupos do VI Chuteira de Prata, torneio do qual o time caveira seria campeão. 

Por que Palestrinha e SQS na final da Série Prata? 

As apostas prévias certamente não traziam nenhum dos dois finalistas no topo da lista de campeão em potencial. Porém, surpreenderam e farão uma boa decisão. O atual campeão da Bronze repete o mesmo roteiro de quando subiu para a atual divisão: a base é a mesma, com Apollo e Alê na defesa, Hiro no meio, e Lukinhas formando com Guga o comando de ataque. Mesmo tendo uma fórmula conhecida, o Palestrinha foi vencendo, vencendo, vencendo, e chegou à final, mais uma vez, com méritos. Na semifinal de sábado teve menos trabalho do que se esperava. Jogando um futebol sério, o time não tomou conhecimento do É Verdadeee e goleou por 6 x 2. Assim, chega à segunda decisão seguida de Chuteira de Ouro, para espanto de muitas pessoas. 

O rival na decisão também chega com méritos, contudo, com muito mais descrença. Afinal, o Só Quem Sabe passou algumas temporadas na Bronze e, em sua primeira disputa de Série Prata, já alcançou o Olimpo. O segredo? Um conjunto aguerrido e uma vontade imensa de ser chamado de ‘grande’. Também manteve a base que foi 5º colocado na edição V da Série Bronze. A grande diferença foi a contratação de um parceiro similar a Serjão no ataque: outro gigante, Vitão. Além disso, vale lembrar que a avidez pela vitória também moveu o SQS rumo não somente à Série Ouro, mas também à final. Se alguém quiser usar a expressão já desgastada “coração na ponta da chuteira”, pode fazer isso apropriadamente quando se referir ao Só Quem Sabe neste semestre. Se alguém quiser atribuir a pecha de ‘zebra’ na final prateada, o mais próximo (leiam bem, o mais próximo não quer dizer que seja) que poderíamos chegar está nesses dois finalistas.

Por que Peneira e TáLigado na final da Série Bronze? 

Porque, sem dúvidas, deixaram seus adversários ‘comendo poeira’. Com ataques tão poderosos, seria difícil algum time mais voltado à defesa segurar os ímpetos do líder e vice-líder do Grupo A bronzeado. Primeiro a se classificar, o TáLigado, de novo, colocou o coração de seus torcedores em apuros. Assim como nas quartas de final, a equipe encontrou sérias dificuldades para impor seu estilo de jogo. Para piorar, quando o Camaro empatou o jogo, seu arqueiro, Léo Voador, foi reclamar com os árbitros que a bola teria saído e fez a lambança de encostar desrespeitosamente em um dos ‘homens de preto’, sendo merecidamente expulso de quadra (sem contar a suspensão a tais casos, o que deve tirar o goleiro da disputa da Prata no semestre que vem). O descontrole do ótimo goleiro – que vinha fechando o gol e salvando seu time na partida – felizmente não atingiu seus companheiros, que seguraram a igualdade até o fim do tempo regulamentar. 

Na morte súbita, uma cobrança de falta desviada colocou o ‘Boca Jrs. do Chuteira’ na grande decisão. Com o triunfo, o time tem o último estágio antes do título, ou melhor, a última ‘peneira’. O melhor ataque do Chuteira de Ouro encontrou uma certa resistência na primeira etapa, quando o Camelo dificultou demais a vida do time. Todavia, Anderson Silva e Dorico uniram forças e ajudaram o time vermelho a anotar 4 x 1 como placar final. O Peneira é, sem dúvida, uma máquina de atacar, e fez jus ao MVG conquistado pelo arqueiro Henrique Soares. Foram diversas finalizações ao longo da semifinal, e o placar acabou sendo justo. TáLigado e Peneira terão uma espécie de tira-teima: na fase de classificação, houve empate em 6 x 6. Nesse confronto, sem dúvida, não há ‘zebra’. 

Por que Lodetti e Futsamba na final da Série Aço? 

A final da primeira edição da nova divisão se encaminhava para ser entre Kansado e Bengalas. Porém, alguns acidentes de percurso alteraram a ordem. Os primeiros ‘acidentes’ se chamam Camillinho e Marcelo Toretta. O Kansado abriu 3 x 0 na etapa primeira e, mesmo levando um gol no final dos primeiros 25 minutos, controlava bem a vantagem. Contudo, as pedaladas de Camillinho no segundo tempo desestabilizaram o time laranja, que perdeu dois jogadores por cartão amarelo praticamente ao mesmo tempo. E, na quadra maior, o Lodetti aproveitou os espaços para empatar e, já com o número de jogadores equiparado, virar o embate. E os 3 gols da virada foram do jogador que havia marcado no primeiro tempo: Marcelo Toretta. E assim o Lodetti irá disputar sua primeira final dentro da Liga Chuteira de Ouro. 

Bem como o bom Futsamba. A equipe encarou uma parada indigesta na semifinal: o poderoso Bengalas. Só que o time liderado por Neve exerceu uma marcação forte no meio de quadra, conseguiu um gol na primeira etapa e, na base dos contra-ataques no segundo tempo, marcou mais uma vez e despachou o super-campeão. Zé Henrique, de novo, foi o grande destaque – assumindo de vez a liderança no ranking entre os jogadores MVP. 

Apontar alguma ‘zebra’ entre os finalistas é assinar a própria sentença de fracasso, já que Lodetti e Futsamba estão longe de serem equipes de ‘primeira viagem’.
Comentários (0)