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Raça volta a vencer Roleta e, após bater na trave no Chuteira 5, solta o grito de campeão na Aço


O título do Raça na 6ª edição do Chuteira de Aço foi conquistado de maneira totalmente inquestionável. O time somou números impressionantes desde a primeira fase – e o mais importante de todos é esse: 11 vitórias em 11 jogos. Na decisão, os alviverdes voltaram a vencer o Roleta Russa (7 x 1), quase repetindo o placar do duelo válido pela primeira fase – 7 x 2 – e puderam soltar o grito de campeão, entalado na garganta desde o final do semestre passado, quando ficaram com o vice-campeonato do Chuteira 5 ao perder para o Só Risada.
 
A verdade é que, para ficarem com o título, os russos teriam que fazer uma partida brilhante contra o Raça, algo que nenhuma equipe – inclusive o próprio Roleta – havia conseguido. O time bem que tentou logo no começo do confronto. Quando eram jogados quase dois minutos, Alemão disparou tiro da linha do shoot out e acertou o canto direito de Cassiano, levando ao delírio os torcedores presentes nas arquibancadas. 1 x 0! Pouco depois, em cobrança de falta pela direita, Ceron rolou para batida de Gio. O arqueiro alviverde espalmou.
 
Com Raphinha atrasado, Mateus assumiu a responsabilidade e comandou o ataque fulminate do Raça

Em desvantagem no placar, o Raça – que começou a partida sem a presença de Raphinha, artilheiro da equipe e da competição – tocava a bola pacientemente, tentando encontrar uma brecha na forte marcação russa. Na primeira oportunidade, João Paulo cobrou arremesso lateral e Fábio Love cabeceou com perigo, à esquerda de Mineiro.
 
Aos 12, porém, os alviverdes chegaram à igualdade. Fê vacilou e afastou mal a redonda, que caiu nos pés de Xexa. Na entrada da área, o camisa 11 bateu cruzado e Maiko, com o gol aberto, apenas completou. 1 x 1!
 
O Roleta teve boa oportunidade para voltar a ficar à frente no score quando Gio, na entrada da área, encobriu Cassiano e a pelota saiu com perigo sobre a meta. A partir de então, o Raça cresceu e passou a ter o controle das ações. Pela esquerda, João Paulo arriscou chute e obrigou Mineiro a cair no canto direito, espalmando para escanteio e praticando boa defesa. Depois foi a vez de Jiban experimentar arremate próximo à linha do shoot out. O arqueiro russo espalmou.

Mineiro fez o que pode e segurou o Raça no primeiro tempo, mas no segundo o time parou e acabou goleado

Aos 18, Raphinha e Daniel Canabal chegaram para dar mais opções ao banco de reservas alviverde. Em seguida, Pagé cometeu a sexta infração do Roleta. Raphinha, em sua primeira participação no jogo, foi para a cobrança do shoot out e finalizou para fora, à direita de Mineiro. A chance desperdiçada pelo artilheiro não faria falta. Entretanto, no ataque seguinte da equipe russa, Gio cobrou arremesso lateral pela esquerda e Plec, na entrada da área, ajeitou de calcanhar para Alemão concluir com muito perigo, à direita de Cassiano. Os alviverdes voltaram a agredir o rival quando Daniel Canabal disparou pelo flanco esquerdo e bateu cruzado, para fora. Aos 24, o Raça chegou à virada. Na intermediária, Mateus chutou colocado, de canhota, e acertou o canto direito de Mineiro. 2 x 1!

Fim do primeiro tempo. O Roleta começou demonstrando muita disposição, largou na frente, mas, aos poucos, os alviverdes foram se impondo, cresceram na partida e chegaram à virada.
 
Um dos destaques da campanha do Roleta, Plec pouco fez em quadra e se preocupou mais em criticar a arbitragem

Na etapa derradeira, precisando do resultado, os russos tentavam partir para cima, mas, além de criarem poucas jogadas ofensivas, ficaram muito expostos no sistema defensivo e ainda foram tomados pelo nervosismo. Era tudo o que o Raça precisava para definir o jogo.
 
No primeiro bom momento, Raphinha bateu colocado, de média distância, e a redonda saiu com perigo, próxima ao ângulo esquerdo de Mineiro. Mateus, também na intermediária, abriu na direita para finalização de Daniel Canabal. O arqueiro russo espalmou, a bola bateu no travessão e se perdeu pela linha de fundo.
 
Aos 4, o Raça chegou ao terceiro gol. Fábio Love enfiou para Raphinha, no lado esquerdo da área, e o camisa 7 disparou chute cruzado, no ângulo. 3 x 1! Na única boa chance do Roleta em todo o segundo tempo, Gio, pela direita, bateu cruzado, assustando Cassiano.
 
Xexa foi um dos melhores em campo e, no segundo tempo, fez o que o quis com a defesa russa

Depois disso, só o time alviverde jogou, enquanto o Roleta perdeu o controle emocional, reclamando demais com a arbitragem. Raphinha, pelo flanco direito, soltou a bomba. Mineiro espalmou e Preto colocou para corner. Em nova investida do Raça, Mateus enfiou na esquerda para Raphinha. O arqueiro russo saiu da área para tentar o desarme, mas ele defendeu com a mão quando o camisa 7 chutou. Ele recebeu cartão amarelo e Preto assumiu a posição durante dois minutos. Por reclamação, Ceron também foi advertido.
 
Pouco depois, em nova cobrança de falta, Raphinha finalizou rasteiro. Preto se esticou no canto esquerdo e, com a ponta dos dedos, desviou para escanteio, fazendo boa defesa. Aos 18, já com Mineiro de volta à meta russa, Xexa, na intermediária, aplicou uma caneta em Leite e rolou na direita para tiro certeiro de João Paulo. 4 x 1! Depois do gol, Plec, também por reclamação, foi punido com cartão amarelo.
 
Roleta tinha a vibração e a empolgação a seu favor, além de sair na fente, mas o Raça mostrou frieza para virar e golear

No minuto seguinte, em contra-ataque mortal, Mateus recebeu na intermediária, avançou e, na entrada da área, deu uma cavadinha para tirar do goleiro russo. 5 x 1! À vontade em campo e se aproveitando do descontrole adversário, o Raça seguiu atacando. João Paulo encheu o pé, também da entrada da área, e mandou sobre a meta. Alemão cobrou falta, no campo de defesa do Roleta, os zagueiros cochilaram e Mateus, atento, ficou com a redonda. Mineiro saiu do gol, fechou o ângulo, e o camisa 10 alviverde errou a conclusão. Mas, aos 24, ele não desperdiçou. Na entrada da área, Maiko bateu e foi travado. A bola sobrou para Mateus, que fuzilou no alto, anotando seu hat trick na partida. 6 x 1!
 
O Raça queria mais, e conseguiria. Antes, Raphinha mandou um canudo, da entrada da área, e obrigou Mineiro a espalmar para corner, fazendo outra boa intervenção na partida. Aos 26, um golaço mais do que merecido para fechar a conta e a participação do time alviverde nesta edição do Chuteira de Aço. Daniel Canabal, na intermediária, levantou a bola para a área russa. Raphinha girou o corpo e acertou lindo chute, de primeira, com a pelota no ar. 7 x 1!
 
Capitão Ceron recebe a taça de vice; enquanto isso, Raphinha enfim ergue um troféu de campeão

Fim de papo. Após o apito final, os torcedores do Roleta aplaudiram os jogadores, reconhecendo a boa campanha no certame. O Raça mandou no segundo tempo, jogou como quis e naturalmente aplicou mais uma goleada. Título incontestável da equipe alviverde, que sobrou na competição, vencendo suas 11 partidas – sendo dez por goleada – anotando 90 gols e sofrendo somente 18, cinco vezes menos do que o número de tentos a favor. Raphinha termina como artilheiro isolado, com 34 gols, tendo marcado em todos os jogos. Tão importante quanto Raphinha foi Mateus, fundamental na criação de jogadas e muitas vezes, como na decisão, contribuindo também com gols.
 
Na próxima edição da Série Bronze, Roleta Russa e, principalmente o Raça, têm condições para irem longe. Agora é planejar a temporada de 2016.
 
Ficha técnica

Raça 7 x 1 Roleta Russa – Final do VI Chuteira de Aço

Gols: Maiko, Mateus (3), Raphinha (2) e João Paulo (R); Alemão (RR)

Cartões amarelo: Felipe Silva (R); Alemão, Mineiro, Ceron, Denis e Plec (RR)

MVPs: 1 – Mateus (Raça); 2 – Raphinha (Raça); 3 – Xexa (Raça)


Roleta Russa: vice-campeão do IV Chuteira de Aço
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