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TeJanto e Guaxupé decidem o título da Aço com extremo equilíbrio nas campanhas, mas as semifinais deixaram uma pulga atrás da orelha aos torcedores

 
O primeiro campeão deste sábado sairá do duelo entre Guaxupé x TeJanto. Um deles herdará do StarFucks o título de campeão da Série Aço. O equilíbrio, quando os times são comparados neste semestre, mostra-se presente. É uma decisão cuja balança não pende para nenhum dos lados quando se fala em favoritismo. Assim como na Ouro é difícil apontar quem será o campeão da edição 9 do torneio. Uma decisão por pênaltis seria, previamente, o resultado a se apostar.
 
Na fase de classificação os finalistas caminharam próximos durante as sete rodadas iniciais. Nas três primeiras rodadas golearam seus adversários e logo alcançaram o topo da tabela com 9 pontos. A igualdade persistiu na rodada 4, quando ambos bateram seus rivais pelo mesmo placar: 7 x 4. E se você pensou que o equilíbrio terminaria aí, ledo engano: vitórias por diferença de 1 gol apenas na 5ª rodada. Enquanto isso, os seguidores da Aço vislumbravam o confronto direto que estaria por vir nas rodadas seguintes – projetando quem seria o líder final do Grupo B. O ponto fora da curva aconteceu no dia 6 de maio, na rodada 6.
 
Enquanto o Guaxupé folgava na tábua de classificação, o TeJanto abriria os trabalhos do grupo no dia ante o Faroeste. Os westerns estavam inspirados e derrubaram o então invicto com uma goleada por 6 x 2. Daí por diante, não seria mais o saldo de gols a definir quem subiria diretamente à Série Bronze: seria o confronto direto, marcado para a rodada 8. O problema é que, na rodada que antecedera o grande duelo, foi a vez de os famintos descansarem e o Guaxupé entrar em ação. Ali os mineiros tiveram a chance de logo acabar com a graça da chave. Sorte dos amantes da divisão, e do TJ, que o Se7e de Perdizes surpreendeu e arrancou empate em 1 tento.
 
Enfim chegou o dia 20 de maio, e TeJanto e Guaxupé protagonizaram uma bela partida na quadra 6, terminada em 4 x 4. Os mineiros abriram larga vantagem na primeira etapa, virando o tempo na frente por 3 gols (China, Luquinhas, China João e Thiago Neves marcaram, enquanto Bruninho abriu o placar do embate). Na etapa final, Bocão, por duas vezes, e Zé Blois igualaram a partida e levaram a decisão da vaga bronzeada à última rodada. (matéria do jogo pode ser lida neste link)
 
A esperança do TJ estava depositada em si, tanto que humilhou o Voando Baixo por 16 x 2, e no Faroeste – adversário do Guaxupé. Sem chances: os mineiros balearam sete vezes, contra nenhuma bala em sua meta, os mesmos westerns que os ajudaram anteriormente, e ficaram na liderança final.
 
As peças do tabuleiro – Difícil dizer como se comportará as equipes na quadra 14, mais ampla e que permite maiores espaços e menos contato físico. Teoricamente, facilitaria a vida do Guaxupé, este um time deveras entrosado e que tem jogadores de extrema habilidade, aliando técnica e velocidade para nocautear seus adversários. Pergunte à então defesa menos vazada do certame, a do Xoras. Na semifinal, antes de o ponteiro marcar 5 minutos, o placar já mostrava vantagem de 3 x 0 ao Guaxupé. Com gols parecidos, sobretudo o segundo e o terceiro.
 
Ambos foram trabalhados, com a bola passando de pé em pé em forma giratória, sempre buscando espaços. E os 3 tentos vieram pelo lado direito, com o primeiro sendo desviado já dentro da área, e os outros dois com extrema liberdade na segunda trave para a pelota apenas ser empurrada à meta de Piero. O autor dos gols? Breninho! Sem dúvida, o camisa 7 é um dos destaques do time. Rápido, inteligente e sempre com o fôlego apurado, ele vai se destacando em um time cujo elenco é o grande trunfo.
 
Enrique, Dias, China, Thiago Neves, China João, Henry... Leitor, é muito difícil apontar quem se sobressai dentro de um grupo fadado ao sucesso dentro do Chuteira de Ouro. Sem contar as atuações seguras do arqueiro Marcão – agora de nariz “novo”. O elenco é uma máquina mortífera em fazer gols; aniquilaram as redes rivais 61 vezes. Porém, olha os famintos equilibrando de novo as ações. O ataque é também a marca do time, que marcou 57 vezes neste semestre.
 
O problema se dá a partir de uma análise comparativa com jogos anteriores. Qual TeJanto estará em quadra na finalíssima? O fazedor de gols da 1ª fase ou o sofredor do mata-mata? Assim como os mineiros, os famintos também aderem à tática “a melhor defesa é o ataque”. Contudo, diante do All Games no último sábado, o time parecia mais um sparring diante de um boxeador do que aquela equipe ofensiva. Sim, os gamers também têm uma excelente equipe e propuseram um jogo mais franco. Já o TJ ficou um tanto encurralado, e o grande nome do jogo acabou sendo o goleiro. Aliás, a manchete da matéria dessa partida resume bem o que foi a semifinal: “Resultado Grandão!” (leia aqui)
 
O goleiro já vinha sendo um dos destaques do time e mostrou ante o AG que, mesmo não figurando entre os MVGs da temporada, é um dos melhores goleiros da divisão. Fora isso, a turma faminta conta com um também entrosado elenco, com alguns nomes já conhecidos no circo do Chuteira. Além de Bocão, que pode se tornar o artilheiro geral da Aço na final, há Bruninho, Biulas, Sarabia, Jubão, Titi, além do competente camisa 10 Zé Blois, um dos cérebros dos famintos – entre outros. O Guaxupé sabe que terá de se triplicar caso queira sair campeão do tapete vermelho. Resta saber se enfrentará o TJ versão com apetite, ou os famintos atuando em versão como faquires – igual à semifinal. 
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