Três jogos e três vitórias. Esse é o início de campanha do Cacildes de Ramos no Grupo A da Bronze. Vem demonstrando um futebol coletivo de toque de bola, com algumas acelerações individuais pontuais que deixa qualquer adversário atordoado e sem reação. A vítima da vez foi o Colônia 355: os abelhudos até tentaram igualar a partida em alguns momentos, mas a qualidade falou mais alto e o placar de 4 x 1 explica o que foi a partida: tranquila para “Calcidear” e só parar na quarta-feira.
 
O CR começou na levada forte dos tamborins apenas aos 4 minutos. Xande errou o ritmo do samba e deu uma escorregada. A bola sobrou para Léo Rinaldi, que parecia que não iria encontrar o som, um acorde com lindo som, mas acertou um belo chute para o fundo da rede e abriu a contagem! 1 x 0! O Colônia não queria deixar barato. Juan cortou para o meio e bateu para boa defesa de Jorjão; na sobra Juan perdeu a chance. Contra-ataque do CR. Rafinha enfiou para Léo Rinaldi, que ajeitou para Orelha: ele devolveu no 10, que saiu na cara do goleiro e bateu, mas Bruno defendeu.
 
Em outra oportunidade para o time do Mussum, lateral jogado na área e Orelha acertou um lindo voleio, que estava entrando, mas Fefe estava na linha e afastou a bola! Salvador! Era uma pressão forte! Até a bola entrar! Cruzamento rasteiro no segundo pau para Jorge, que só teve o trabalho de empurrar a bola para o fundo da rede e sair para a galera! 2 x 0!
 
Era um jogo completo do CR, que atacava e se defendia de maneira organizada, deixando a situação muito difícil para o adversário, que até tentava, mas parava nos cortes e interceptações da defesa. Estava mostrando desde o princípio que era a melhor equipe.
 
Além disso, Jorjão estava inspirado. Falta batida por Bruno Levi, que acertou um bom chute no canto e ele foi buscar, mas deu rebote para Fefe, que também ficou nas mãos de Jorjão. Era para deixar os adversários aos prantos!
 
O Colônia cresceu. Ótima trama ofensiva da equipe, que foi tabelando até a bola chegar em Jota, que chapou no canto do goleiro e a bola foi trave! NÃO ENTRAVA POR NADA! QUE FALTA DE SORTE! Assim finalizou o primeiro tempo. A partida estava boa. Cacildes superior, mas os colonos tentaram de todas as formas igualar o jogo para tentar ser zebra na partida. Eles perderam algumas oportunidades, outras pararam em Jorjão. Cacildes foi mais efetivo e ainda criava mais oportunidades.
 
A volta foi da mesma forma. Orelha recebeu a bola, fintou o marcador, cortou para o meio, mas chutou para boa defesa de Bruno. A equipe continuou no ataque e recebeu uma falta lá no canto direito. Léo Rinaldi bateu, a barreira abriu e a bola foi morrer no fundo da rede! 3 x 0!
 
Em outra oportunidade a trave salvou o Cacildes! Fefe veio carregando a bola, que achou Basse, ele tentou de carrinho acertar o gol, ela estava entrando, mas bateu no poste! Contra-ataque mortal! Orelha roubou a bola e foi para o ataque. Entregou para Luquinhas, que protegeu e devolveu no CR 7: fez o giro e chutou forte, sem chances para o goleiro! Samba na Arena Chuteira de Ouro 11! 4 x 0!
 
Com a vantagem o time deu uma relaxada. A bobeada da defesa fez com a bola sobrasse em Bruno, que deu uma bela chapada no canto esquerdo e a bola finalmente entrou! 1 x 4! Diminuiu o Colônia, mas o morro ainda era grande e o tempo era curto.
 
Para os instantes finais, o Colônia até tentou, mas não conseguiu criar tantas oportunidades e o Cacildes controlou o jogo mais uma vez com o seu bom toque de bola e saiu de campo com mais uma vitória merecida. Uma equipe que vem jogando muito bem. Quem é capaz de parar o samba do time do Mussum? O Real Migué, no próximo sábado, no confronto dos líderes? O Colônia tentou, mas não conseguiu. Buscará a reabilitação ante o La Coruja.
 
Ficha técnica
 
Colônia 355 1 x 4 Cacildes de Ramos – 3ª rodada do Grupo A do XXII Chuteira de Bronze
 
Gols: Binha (C355); Léo Rinaldi (2), Jorge e Orelha (CR)
 
Cartões amarelos: Xande, Bassa, Jota, Juan e Binha (C355); André, Biel e Ítalo (CR)
 
Cartão vermelho: Ítalo (CR)
 
MVPs: 1 - Léo Rinaldi (Cacildes de Ramos); 2 - Orelha (Cacildes de Ramos); 3 - Rafinha (Cacildes de Ramos)