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Spartacus vence Ras Time numa tragicomédia pastelão e vai para as quartas de final... contra o Ras Time!

Sinceramente, era melhor ter ido ver um filme do Chaves – mesmo em streaming. Não que Spartacus e Ras Time não mereçam a minha, e a sua, atenção. Nada disso. São equipes históricas, tarimbadas, que construíram suas caldas longas na Liga Chuteira de Ouro F7 (não é nem do tempo deles essa nomenclatura!). Porém, classificados às quartas de final, protagonizaram um 5 x 2 aos spartacunianos bem clichê.

A partida começou com reviravolta no roteiro, com um pequeno atraso do Ras Time, uma ameaça de W.O., mas tudo foi logo resolvido e a bola começou a rolar na Arena Chuteira de Ouro 13. A cambada entrou em quadra e a arapuca estava armada para o Ras Time desde o início. Logo aos 3 minutos, de uma lateral batida, Fô logo abriu 1 x 0 com um chute cruzado aos 3 minutos!

Mas, o jogo não foi um clássico, apesar do nome Chuteira Classic. Pelo contrário, estava mais para uma comédia pastelão. Boing roubou a bola, e num ataque descoordenado, conseguiu mandar para o gol, mas Azevedo salvou em cima da linha o empate! Depois, bola com o Spartacus, Simi tentou um ataque pela lateral e acertou a trave!

Aí começou Os Trapalhões no Reino da Fantasia. Foi uma festa de erros, toques perdidos, chutes para a Serra Pelada, e eventualmente alguns gols.

Biel tentou de cabeça e mandou para fora. Lukinhas tentou um ataque pelo Ras Time que acabou em uma defesa. Num escanteio para o RT, a bola caiu nos pés de Braz, que chutou para longe. Simi deu um balão em Macaulin e o Spartacus conseguiu mais um chute para lugar nenhum. Sujeira tentou um chute para o RT, mas o goleiro defendeu.

Numa falta perigosa, Simi chutou rasteiro, passando pela barreira, a zaga, o goleiro, as traves, todo mundo, e ampliou o placar para 2 x 0!

Braz foi para o ataque e conseguiu errar o gol do Spartacus, mandando a redonda para fora. Numa falta perigosa para o RT, Lukinhas chutou forte, na barreira, o que não deu em nada.

O Spartacus tentou um ataque, gerou uma confusão no meio do campo, a bola não parava no pé de ninguém! O RT enfim conseguiu o controle e foi para o contra-ataque mas, claro, não conseguiu nada. O filme se arrastava, com um roteiro que parecia não ir a lugar algum...

O meio de quadra era o palco deste espetáculo. Léo Rocha e Pin travavam tudo pelo Spartacus, e com o Ras Time não era diferente. O show de erros continuava.

Num vacilo de Lukinhas, Wagana tentou uma pancada do meio da rua que foi para fora. O Ras Time tentava o ataque, mas logo perdia a bola no meio do campo e lá ela ficava, entre Spartacus e RT, numa batalha de pernas que nunca terminava de forma gloriosa.

Para a felicidade da plateia, Veneziani cobrou um escanteio e, no rebote, Wagana chutou a bola na trave, mas desta vez entrou! 3 x 0!

O RT continuava perdido na quadra, tentava um ataque, não conseguia, voltava a bola pro goleiro, iniciava uma jogada, mas acabava no toque de bola sem graça que acabava indo para fora.

Num ataque do RT, Rernanes chutou e foi barrado por Veneziani, mas a bola sobrou para Lukinhas, que diminuiu a diferença no placar aos 20 minutos! 1 x 3!

Lateral para o Spartacus, que voltou a bola para Azevedo. A vontade de jogar era impressionante. Até o fim desta primeira etapa, o tempo pareceu andar mais devagar. Se arrastando, o primeiro ato desta película acabou em vantagem para o Spartacus!

O RT parecia a Bela Adormecida no segundo tempo, mas o príncipe se perdeu no caminho e o time não acordava de jeito algum. Com o Spartacus não foi muito diferente, o time voltou cansado para a partida.

Os Saltimbancos e os Trapalhões voltaram para a quadra continuar um dos filmes mais longos que já vi. A saraivada de chutes para fora, toques para ninguém, falhas de ataque, de defesa, tudo parecia igual, como se eu estivesse preso no Feitiço do Tempo e eu era Bill Murray!

Quase 11 minutos da etapa final, num raro lance de precisão, o Spartacus foi para o ataque com Veneziani, que tocou para Simão e finalizou com um belo chute no alto, sem chance para Pereira defender! 4 x 1!

No desespero, o RT resolveu acordar e começou a chutar de todas as formas para o gol do Spartacus, mas sem muito sucesso, para tentar diminuir a diferença no placar. Macaulin bateu uma falta perigosa para o RT, mas perdeu a oportunidade e mandou para a casa do chapéu.

A partida estava fria, e no segundo tempo ficou, no máximo, morna. O Spartacus conseguiu mais um ataque com Pin, numa falha da zaga, e deixou o RT sem chão com mais um gol! 5 x 1!

O RT tentava de tudo diminuir o placar. Boing, Rernanes, Lukinhas, Chaves, o time inteiro tentava sem sucesso. Mas, aos 21 minutos, numa confusão na área do Spartacus, e o apito alto da quadra ao lado, pairou sobre a partida a dúvida: foi ou não foi gol? Entrou ou foi para fora? No fim, Macaulin foi responsável por este confuso desconto! 2 x 5!

Depois desta sessão de futebol arte, a partida encerrou com a vitória do Spartacus, indo para a quarta de final com o Ras Time novamente. Foi o dia da marmota mesmo.

Ficha técnica

Ras Time 2 x 5 A. A. Spartacus – Rodada final de classificação do Chuteira Classic

Gols: Lukinhas e Macaulin (RT); Fô, Simi, Wagana, Lukinhas, Simão e Pin (AAS)

Cartões amarelos: Boing (RT); Gui e Veneziani (AAS)

MVPs: 1 – Wagana (A. A. Spartacus); 2 – Simão (A. A. Spartacus); 3 – Simi (A. A. Spartacus)
 
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