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Com domínio do início ao fim, NQS goleia Divino para comemorar “tricampeonato”


A discussão de que se o NQS seria campeão acabou! E acabou com... NQS campeão da Série Bronze! A vitória por 6 x 2 sobre o Divino coloca o time na mesma trilha do A.A.A. – que faturou a Prata logo em seguida: campeão de tudo que disputa. Foi assim no Chuteira 5, na Aço e agora na Bronze. Um tricampeonato, portanto. Será também na Prata?
 
A resposta fica para o próximo semestre. Tratando da atual Série Bronze, o NQS controlou o jogo o tempo todo logo após abrir 2 x 0 – em dois erros do adversário – e não correu riscos em momento algum. O Divino até esboçou uma reação, encostando no placar em 3 x 2, mas a superioridade técnica da equipe aurinegra, sob a batuta de Paulinho e Luiz Minici no meio, ficou evidente. Com a expulsão de Tucano, a coisa desandou de vez e o Divino acabou goleado, mas mostrou que o time não pode mais ser considerado nenhum patinho feio.
 
Vamos ao jogo! Enquanto um laranjinha concedia entrevista no centro do gramado vermelho, o NQS se aquecia na quadra ao lado. O time de Gaúcho se reuniu para a tradicional reza motivacional no instante em que o time negro entrava em campo empurrado por Bollito, de muleta. Era chegada a hora: fotos oficiais, cumprimento aos árbitros, afagos entre os capitães e... bola rolando!
 
Nois Que Soma: campeão do X Chuteira de Bronze
 
A partida começou truncada pelo meio, pegada mesmo, e o primeiro lance de perigo foi de bola parada. Luiz Minici sofreu falta na intermediária e Paulinho bateu forte à meia altura no canto direito. Lenarduci saltou e espalmou para a lateral. Mas, logo na sequência, aos 4 minutos, Iagoman cortou lançamento do goleiro no meio de campo e lançou Paulinho aberto na esquerda, que bateu cruzado pra tirar o zero do placar e inflamar a torcida. Aí foi correr pro abraço. 1 x 0!
 
O NQS manteve a pressão depois do gol, enquanto o Divino, acuado, tinha dificuldade em atacar. Aos 10, Herick arrancou pela direita, driblou um marcador e cruzou rasteiro na área para Paolo bater fraco no canto direito; Lenarduci ficou com ela.
 
Uber dançava dois pra lá, dois pra cá na lateral e entrou no lugar de Markinnelas. No ataque, Neres finalizou rasteiro no canto direito e Lenarduci fez outra boa defesa. Porém, o Divino saiu jogando errado e perdeu a bola no meio. Gleissinho recebeu livre de marcação na frente e bateu colocado no cantinho esquerdo, sem chance para o arqueiro. 2 x 0!
 
Luiz Minici, o "Kazuzinho", recuperou-se de lesão e foi peça importante em mais uma conquista aurinegra,
assim como Thales (abaixo), que chegou recentemente ao time e mostrou que sabe defender e atacar

 

O Divino só conseguiu assustar pra lá da metade do primeiro tempo, em uma falta cobrada de longe que Tinho rebateu e a zaga afastou. Bolívia insistiu no lance pela direita, mas perdeu a bola – no momento em que Gaúcho pedia mais empolgação a seu passivo banco. Na sequência da jogada, Guto foi lançado na frente, mas Guinho o deslocou com falta. Amarelo. Luiz Minici cobrou alto, no centro da meta, e Lenarduci espalmou por cima do travessão. Uhh!
 
O Divino ainda teria boa chance no final da primeira etapa. Tucano avançou pela esquerda feito um touro no cio e foi travado pela zaga negra na área. Caiu e estendeu os braços. Os reservas gritavam “falta”, “falta”. O juiz não deu e a torcida “sede zero” ficou p* com ele.
 
Divino, de Douglinhas, errou muito no início e teve de se expor para correr atrás do prejuízo: acabou goleado

O banco laranja acreditava na virada, quando o intervalo veio:
 
- Pessoal, a gente só tem que fazer o que fizemos no final do primeiro tempo: jogar – disse Di.
 
- A gente conseguiu criar. Chegamos no gol dos caras – apontou Tucano.
 
Dany ouvia calado e concordava com tudo o que era dito. Paolo e Luiz Minici gesticulavam no campo defensivo, à espera do reinício da partida. Markinnelas entrou no bate-papo sacudindo a mão direita e mostrando os polegares. O jogo recomeçou, mas logo em seguida foi paralisado para atendimento fisioterapêutico de Di, o que retardou seu andamento em quatro minutos e 53 segundos. Di saiu sem volta e foi só a bola rolar outra vez para o negócio ficar bom. Dany tocou para Tucano na ponta esquerda, que se livrou de um marcador e cruzou rasteiro na área para Tho desviar de carrinho com a pontinha da chuteira e deslocar Tinho do lance. Ela entrou devagarzinho, bateu ainda antes na trave. A rede mal se mexeu, mas isso pouco importa. Gol do Divino!
 
Acontece que a alegria durou pouco. Um minuto e meio depois, o NQS encaixou três passes e a bola chegou na esquerda para Gleissinho, de novo ele, dominar, bater colocado no canto direito e estufar a rede adversária. 3 x 1!
 
O melhor ataque da Bronze encarou o melhor goleiro; Lenarduci levou MVG, fez o que pode, mas não evitou a derrota

O Divino não se abalou e logo chegou ao segundo gol. Bolívia bateu rasteiro da direita, meio despretensiosamente, e o banco laranja foi do lamento à euforia em três segundos. Gol do Divino e jogo aberto!
 
Com 10 minutos jogados no segundo tempo, o jogo pegava fogo e as duas equipes procuravam o ataque. O NQS ficava mais tempo com a bola e era mais perigoso; o Divino tentava se infiltrar pelas laterais, mas perdia a bola no campo ofensivo. Aos 12 minutos, o NQS quase ampliou com Luiz Minici. A fera cortou um marcador na área e chutou no cantinho esquerdo, tirando do alcance de Lenarduci, mas a criança beliscou a trave e saiu. Uhh!
 
Três minutos depois, não teve jeito. Thales sofreu falta na intermediária, de frente para a choupana. Paulinho e Luiz Minici se aproximaram dela. Luiz rolou, Paulinho ajeitou com a direita e soltou o tiro de canhota no ângulo direito pra sacudir a rede e levantar a galera. Golaço de craque! 4 x 2!
 
A partir daí o negócio degringolou mesmo para o lado laranja, piorou quando Gleissinho fez boa jogada pela direita, Paulinho recebeu na área e tocou para Thales concluir rasteiro já com o arqueiro vendido. 5 x 2. Vaca deitada.
 
E quando o placar parecia definido e o Divino se dera conta da dificuldade imposta, talvez agora nem com reza braba ou intervenção lá de cima, Tucano deixou o braço no rosto de Luiz Minici, que rodopiava no chão de um lado para o outro, e acabou expulso. O jogo esquentou de vez. A bola voltou a rolar e logo a arbtragem interrompeu o jogo porque o Divino lançara um jogador irregular ao campo – permaneceram com 6 e não 5, conforme manda a regra da expulsão. Guinho entrara ainda sem ter dado os dois minutos do cartão vermelho. Tomou o segundo amarelo, que virou automaticamente o vermelho.
 

Só deu NQS: acima, comemorando gol; abaixo, o título
 

Enquanto se desenrola a confusão acima descrita, outra rolava paralelamente entre os dois bancos. Bollito falou besteira provocando o adversário e teve o mesmo destino do rival expulso. Paulinho e Rosseto trocavam farpas na lateral por conta de uma suposta aposta entre o time laranja que teria chegado aos ouvidos dos aurinegros. No meio de tudo isso, já tinha quem se desse por derrotado e quem pedisse o final da peleja.

De fato, já rolavam os acréscimos, contudo, o NQS ainda teve tempo de fazer mais um. Foi Dezinho, só pra constar. Porque a esta altura o time preto invadira o gramado soltando o grito de “campeão”; “bicampeão”; “Felipinho traíra!”; “Lucas, tira mais três pontos!” e “Presida, vulgo Bollito, vai pagar a conta!”.

Fim de jogo e festa do NQS, que vence mais uma final no Chuteira, a terceira seguida. Campanha irrepreensível da equipe: em 12 jogos, foram 11 vitórias e apenas uma derrota. Melhor ataque, com 78 gols anotados, média de 6,5 por partida. Agora é esperar a Prata e manter a cabeça no lugar.
 
Divino fez campanha surpreendente e chegou à final e à SérIe Prata

Ficha técnica
 
Nois Que Soma 6 x 2 Divino – Final do X Chuteira de Bronze 
 
Gols: Paulinho (2); Gleissinho (2); Thales e Dezinho (NQS); Tho e Bolívia (D)
 
Cartão amarelo: Guinho (D)
 
Cartões vermelho: Bollito (NQS); Tucano e Guinho (D)
 
MVPs: 1 – Paulinho (NQS); 2 – Luiz Minici (NQS); 3 – Thales (NQS)
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