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Última instância antes da grande final coloca, de um lado, as experiências de SNG e CAV, do outro, os novatos em decisão dourada, My Balls e Zenite – garantindo o ineditismo no momento da decisão da taça


Os dois jogos de semifinal da Série Ouro irão garantir uma decisão entre o velho e o novo. De um lado, as experiências de SNG e CAV dentro da divisão. Em seguida, sairá o adversário do vencedor do duelo dos campeões, e, necessariamente, o time vencedor do segundo confronto do penúltimo estágio antes da final será um novato. É que My Balls e Zenite jamais disputaram a finalíssima dourada, garantindo o ineditismo necessário para coroar uma disputa que foi intensa nos últimos três meses. Independente do confronto, o torcedor que acompanha a competição já tem uma certeza: será uma final intensa, e o campeão desta edição terá de fazer ‘um algo a mais’ se quiser ficar com a taça. 

Encontro da experiência – O primeiro embate envolve dois times tradicionais do Chuteira de Ouro. Somando-se os títulos, são 4 conquistas de Série Ouro. O SNG levantou os troféus das edições III, IV e X, tornando-se o maior vencedor da história da competição – ao lado do Bengalas, hoje disputando a Série Aço. Já o CAV é o atual campeão da divisão e parte em busca do bicampeonato (que seria a terceira vez que isso aconteceria – SNG e Bengalas obtiveram tal feito). Apostas, a maioria tem: o atual campeão é o favorito entre os torcedores. Contudo, a frase mais ouvida nos corredores do PlayBall após os jogos de quartas de final foi “deixaram os velhinhos chegar, agora aguenta”. Claro que a frase se refere ao SNG, equipe que começou mal o certame, mas se recuperou de forma brilhante e está entre os melhores da Ouro. 

Atual campeão, o Clube Atlético da Vila é o maior favorito ao título. O elenco é repleto de jogadores acima da média, casos de Davi, Vitinho Lessa e Teté. Possui um técnico respeitado e de longa bagagem no mundo do futebol society, Roberto Solcia. Além de todas essas características, o CAV possui muito entrosamento com uma filosofia vencedora: atacar. O time não é uma máquina de fazer gols, contudo, visa sempre a posse de bola e os gols necessários para sair triunfante. 

A campanha do time, nesta temporada, sofreu alguns altos e baixos. Iniciou com duas vitórias e começou a mostrar que seria bem difícil de o time perder a taça. Daí veio o confronto com o My Balls, e mais uma vez o CAV caiu diante do rival. Mas a fase tensa do time veio após uma virada histórica sofrida ante o Med Taubaté – na qual o ex-capitão Bettoni deixou o elenco ‘caveira’. A volta por cima veio nos jogos seguintes, junto à classificação. Nas oitavas de final, venceu sem grandes problemas o Só Resenha, e nas quartas derrubou o Roletinha pelo placar mínimo, porém, tendo maior volume de jogo nos 50 minutos. 

Com um problema durante a fase de classificação, mas com uma recuperação logo em seguida, o CAV chegará com muito apetite neste sábado. A questão é: será páreo para um time em franca ascensão? Pois é este o momento de seu oponente. O SNG é, ao lado do Fiorella, a equipe de maior longevidade na divisão – afinal, nunca saiu dela desde que ingressou no Chuteira de Ouro, em 2007. Só que em 2013 o multicampeão quase pregou uma peça em seus torcedores. Fez, com certeza, a pior campanha de sua história em uma fase de classificação – chegando à rodada final tendo de vencer para se classificar e não cair. Passou seis rodadas na zona de rebaixamento e se classificou apenas na 5ª posição do Grupo A. Inclusive, chegou a sofrer uma humilhante goleada para o Med Taubaté. Ali, muitos vislumbraram o término do time. Só que quem acompanha a série dourada se espantou com a recuperação do SNG. O técnico Marquinhos sofreu no início de seu trabalho, mas pôde contar com a segurança de Léo na zaga, com o talento de Biro no meio de quadra e com um ataque que vem funcionando, com Ronei e Erick. Assim, o Se Não Guenta reencontrou o prazer de jogar o Chuteira de Ouro, justamente no ano em que completa 15 anos de existência. 

Encontro de novatos – Enquanto isso, na semifinal dos novatos, ninguém sabe ao certo em quem apostar. Afinal, My Balls e Zenite surpreenderam a todos e chegaram entre os quatro melhores desbancando equipes de tradição como Mulekes, Arouca, Mercenários e Fiorella. Nem mesmo o torcedor mais fanático poderia prever os dois times em uma fase tão aguda quanto a que o campeonato chegou. A classificação do Zenite não chegou a deixar quem acompanha a divisão de boca aberta, embora o nome do time entre os melhores da Ouro tenha soado estranho. Não foi surpresa pelo que o ‘zica’ apresentou. Durante a fase classificatória, em nenhum momento deixou de estar entre os melhores da chave – aliás, só perdeu a liderança nas rodadas finais. Jogando com extrema raça, contando com um elenco entrosado e de muitos amigos, e ainda tendo ao seu lado uma torcida fervorosa, o Zenite não só passou longe da zona de rebaixamento – muitos apostavam nisso – como se classificou com folga. Nas oitavas de final, quando se esperava um revés, bateu o temido Arouca; nas quartas, mais uma vez foi a sensação, dessa vez ante o Fiorella. 

Os destaques do ‘zica’ começam pela zaga sólida, liderada pelo arqueiro Léo Ballestero e que ainda conta com a dupla Lucão e Léo Alário. Negão e Dutra tabelam no meio de quadra a fim de servirem a velocidade e técnica de Fê Rampazzo. Contando ainda com outros bons jogadores, o Zenite chega forte para tentar parar uma equipe ajustada e de muita qualidade, tanto na técnica quanto na força física. Assim é o estilo do My Balls, que chega às semifinais de um jeito que nem os próprios jogadores sabem explicar. Teve campanha parecida com a do SNG. Mais flertou com o rebaixamento do que propriamente com a vaga na fase final. Foi capaz de vencer o CAV, mas não soube superar os dois times rebaixados na chave, Jeremias e Fúria. E, para piorar, perdeu pontos por conta de invasão de quadra por parte de seu técnico, então suspenso. 

A sorte do MB começou a mudar a partir da 6ª rodada, quando derrotou o Di Primeira. Em seguida, arrancou um empate em um gol com o próprio Zenite. Perdeu para o Mulekes em jogo acirrado, mas viu nascer em seu caminho uma brecha para estar entre os melhores. Foi o que aconteceu. Com a vitória sobre o Med Taubaté na última rodada, e contando com uma combinação de resultados, o time de Rodrigo D’Alonso figurou entre os 12 dourados classificados. Nas oitavas de final derrubou um velho conhecido de Prata, o Mercenários, e nas quartas assombrou o Chuteira de Ouro passando pelo então favorito Mulekes. 

O My Balls, assim como o Zenite, começa com uma defesa maciça, na qual os goleiros Gabriel Viana e Leandrão se desdobram para não deixar a pelota entrar. À frente dele, a segurança de Lucas Manzano na zaga. Fernando Souto, Marcelo Árico e Daniel Dias comandam o meio de quadra, enquanto Robgol e Kiko garantem o poderio de fogo do ataque. E a principal virtude do time: a força bruta na marcação. Assim, a semifinal dos novatos deverá ser decidida no fôlego.
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