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Seis equipes estreiam neste sábado – duas semanas após a abertura da temporada –, mas isso não é necessariamente uma vantagem

Tempo. Este é a nova ‘matéria-prima’ mais cobiçada do momento. No mundo do século XXI, pessoas clamam por mais dias, horas, segundos – a fim de realizar tudo aquilo que se propõem a fazer mas não têm... tempo. No futebol society também é assim, e neste semestre seis times tiveram a sorte de poder estrear apenas na 2ª rodada. Até aí natural para quem joga a Prata e Bronze, e mais recente a Aço. O diferencial é que, encavalado com o feriado do Dia da Independência, essas equipes só estreiam agora, 15 dias após a abertura geral. Porém, a dúvida que fica é se esse período a mais de preparação é bom ou se atrapalha.
 
“Depende do ponto de vista”, revela em primeira instância Dener, um dos líderes do Torce Contra. Na verdade, o time já estreou na temporada ao vencer o Paraguay no jogo que valia vaga na Série Prata (a repescagem por ter aberto uma vaga e os dois times terem empatado na competição anterior). Só que a partida vencida por 7 x 3 foi realizada no dia 31 de agosto – antes mesmo da abertura da divisão, e com os mesmos jogadores inscritos para o primeiro semestre. “Se nosso time tivesse estreado na 1ª rodada estaríamos bem desfalcados e, assim, ficaria bem difícil sair com vitória”, revela Dener.
 
O fato de ter folgado e ainda vir um feriado em seguida ajudou o #TC a se programar melhor em relação ao elenco. Quem também partilha do mesmo pensamento de Dener é o líder do Basicus, Rodrigo Barath. Porém, com ressalvas. “Viemos de duas disputas (US CUP e Festival Bola na Rede). Balanço positivo conforme nossas pretensões. Depois de uma bateria de partidas, muitos jogadores precisavam descansar e, na sequência, calhou com o feriado. Há vantagem para estudar (de leve) adversários que jogaram, ganharam ou foram ‘sacolados’. A desvantagem fica por conta do risco de já ficar – em caso de derrota – 6 possíveis pontos atrás do líder. É uma faca de dois gumes”, desconfia Barath.
 
O Basicus é a maior incógnita dos times estreantes. Do plantel da temporada passada, quatro jogadores deram adeus ao elenco (Alê Bim e Thiago Bim, que se aposentaram, Folha e Zé Roberto, este o mais novo reforço do Roleta Russa Clássico), e nada se sabe a respeito do time que encara o Rio-Sampa no sábado. “Pensando bem, somos mesmo uma incógnita. Deixa assim! Hoje (agora), enquanto respondo às suas perguntas, temos 3 jogadores confirmados pro jogo. Cedo? Tarde? Qualidade ou quantidade? Se incógnita for surpresa, penso todos os dias como preparar algo surpreendente para vocês da imprensa e para nossos adversários. Quem sabe apresentamos alguma até lá”, despista Barath antes de um jogo que pode ser considerado de 6 pontos, já que o adversário estreou sendo massacrado pelo TeJanto.
 

Quem também estreia com a competição em andamento é o La Coruja, na Aço. Até aí nenhuma novidade para o time, já que nos dois últimos semestres a equipe começou na segunda rodada. “Não vejo uma grande vantagem em relação a isso. O ritmo de jogo e a preparação de fato começam junto com o campeonato. A estreia não pode ser desculpa para nosso resultado, tampouco encaro como uma vantagem. O feriado entre a primeira e a segunda rodada acaba por diminuir o ritmo do adversário também”, equipara Ronaldo, goleiro do time.
 
O LC perdeu suas duas últimas estreias, coincidentemente na segunda rodada do campeonato – para o Darcy no XIII Chuteira de Bronze e para o Xoras na última edição da Aço. O primeiro desafio no novo semestre é o Ex-trelas. “O La Coruja sofre um pouco com o comprometimento da equipe, acaba sendo natural para nós ter um time ‘contado’ nos primeiros jogos e com o campeonato engrenando ir encorpando. As conversas internas estão sendo para que tenhamos resultados melhores no início, pelo menos em relação a comprometimento. Sabemos que dentro de quadra a história é contada jogo a jogo”, esclarece Ronaldo, emendando que o time se preparou “com uma série de amistosos e conversas táticas” para serem “protagonistas da Aço na temporada”. 
 
A mesma consciência que Ronaldo apresenta em relação aos altos e baixos do La Coruja tem Japinha, um dos expoentes do Futeloucos. Outro a estrear no sábado, o time já teve a experiência de começar com o campeonato em andamento no semestre passado, mas acabou surpreendido pelo Ex-trelas. “Este sábado será diferente com certeza. Estamos com alguns reforços e fizemos mais uma vez um bom Festival Bola na Rede”, anima-se o jogador. “Semestre passado entramos contra o Ex-trelas achando que seria igual quando eliminamos eles na Copa Apertura nas quartas de final por 3 x 1. Desta vez o time está concentrado e vai com foco na vitória”, completa Japinha.
 
A largada não será nada fácil, já que encara uma parada indigesta ante o Fúria Futebol Moleque – que perdeu na estreia. Se é apontado como favorito a vencer a partida, Japinha dá de ombros para o que falam: “Será um jogo de 6 pontos, mas acreditamos que nesse semestre todos os jogos serão assim. Queremos brigar lá em cima desta vez. E, sobre favoritismo, nunca fomos favoritos, não será dessa vez”, finaliza.
 
O tempo às vezes atrapalha? Estrear uma rodada depois das demais equipes pode ser bom ou ruim, depende do que cada time está se propondo para o semestre. E, há um equilíbrio quanto aos números dos estreantes. Nos dois últimos semestres foram 10 jogos de times que iniciaram seus certames apenas na 2ª rodada, com 4 vitórias aos estreantes, 4 derrotas e 2 empates. Então, é natural que os placares das equipes citadas, mais os de Morada Choque e Paraguay, sejam proporcionais à história.
 
“Acredito que, pelo fato de ser logo de início, não interfere muita coisa, pois conhecemos poucas equipes da Prata. Só conversamos entre nós mesmos que a dificuldade será grande nessa divisão e queremos a dedicação de todos e em todas as partidas, já que na última Bronze jogamos muitas vezes desfalcados e isso nos atrapalhou em certos jogos importantes. Mudamos nossa maneira de jogar agora e veremos se isso dará resultado logo de cara”, explica Dener, que terá pela frente o Real Paulista Classic. “É uma equipe bem experiente, com jogadores mais velhos e de bom porte físico, ocupando bem os espaços dentro de quadra. Tem uma boa jogada de pivô, além da bola aérea que é forte. Vamos ter atenção redobrada”, completa.
 
O outro lado do tempo – E para quem enfrenta uma equipe descansada, é mais fácil, já que está no ritmo do torneio? O adversário do Morada Choque, por exemplo, será o Roleta Russa Clássico – que logo de cara perdeu para o HidroNG. “Não vejo diferença, principalmente por ser começo de campeonato”, surpreende Vini Carreira, técnico do RRC. “Não acho o Morada uma incógnita, pelo contrário, é um dos favoritos do grupo. Por ser estreia a vontade deles será muito grande, assim como a nossa após início com revés”, continua Vini, antes de finalizar: “O feriado acaba quebrando o ritmo para todo mundo”.
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