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Time mais antigo do Chuteira ao lado do Acidus, Roleta Russa é comandado por Ceron, que enxerga nos companheiros um grupo forte e unido para resgatar o prestígio perdido

Se a roleta é russa, há outro objeto russo que poderia definir bem a equipe – a montanha russa. Sim, roleta e montanha são russas e o time fundado por Baru e Batata vive, há 9 anos, altos e baixos. Ele já foi grande na Ouro, mas estreou o rebaixamento para a Prata, na edição 6. Voltou à Ouro com estilo, para depois experimentar uma das quedas mais vertiginosas da liga, com WO no meio do caminho, até atingir o fundo do poço, a Série Aço. Muitos times já teriam morrido ou desistido no primeiro obstáculo, mas ali havia algo maior, mais forte, que fez o time perseverar, mesmo em terreno pedregoso.
 
Baru, até então o manager da equipe, começava a ensaiar passar o bastão a outro para se dedicar à família. A oportunidade apareceu naquele meados de 2012, quando o time dera WO na rodada final da Prata ante o É Verdadeee – inclusive o Baru afirmou ao TV CHUTEIRA que o Roleta tinha acabado ali (relembre no vídeo O colapso dos Roletas). A promessa só não se cumpriu porque Ceron, de saída do Roleta Olímpico, mais Preto e Alemão fizeram outra – cuidar do time e não permitir mais que isso acontecesse. Deu certo. Apesar dos resultados negativos, ninguém mais ouviu falar de WO ou falta de jogadores. Pelo contrário: em agosto, o time comemorou a conquista da divisão Prata do Bola na Rede.
 
Ricardo Ceron é um cara de personalidade dentro e fora de campo. Jogando bola, já foi tachado de chato, desleal, provocador. Fora, há mais de três anos comanda a organização do Roleta Russa tido como principal. Aliás, um novato de Chuteira poderia confundir as coisas. São 3 Roletas Russas em ação no Chuteira – o chamado de principal por ser o primeiro a ser criado, o Olímpico, então formado por garotos e hoje na Série Ouro, e o time Clássico, que veio por último e atualmente na Bronze.
 
É muito time, muito jogador e todos têm relação com os outros. O time criado em julho de 2006 virou algo muito além de um time, uma franquia que já tem 4 times sob seu escopo (o quarto time, o RR Mítico, não joga o Chuteira). Tem um site para lá de organizado e informativo (www.roletarussafc.com.br) e uma legião de seguidores fieis, que vestem a camisa como soldados treinados a matar e morrer por sua nação. Quem entra encontra morada segura e dificilmente sai. O ambiente é tudo.
 
O Chuteira News conversou com Ceron, uma das figuras-chave no mundo Roleta hoje. Com a saída de Baru dos holofotes, o time mais antigo da liga em atividade ao lado do Acidus tem em Ceron seu homem forte. O camisa 16 pode ser pequeno, franzino, mas tem opinião forte e fidelidade aos amigos. Confira a entrevista abaixo.
 
 
Muitos times que jogam contra o Roleta saem reclamando de você. Por que você é um jogador tão odiado dentro de quadra?
Eu não me vejo como um cara odiado, mas tenho certeza que muito zagueiro adversário acha chato me enfrentar, afinal, eu gosto de jogar em cima e junto mesmo, do primeiro ao último minuto. E também, jogando o Chuteira há quase oito anos, sem dúvida iria colecionar alguns rivais, né? Mas também posso dizer que fiz várias amizades, então é um processo natural.                

Qual a relação do time dito “principal” com os demais? Vocês são todos amigos ou cada um vive seu mundo e por aí vai?
Primeiramente é bom o “principal”, nesse caso, estar entre aspas mesmo, pois nem nós mesmos, nem nenhum outro time Roleta, consideramos alguma de nossas equipes a principal ou mais importante, sendo apenas uma nomenclatura por ter sido o primeiro a ser criado. Agora, quanto à relação dos jogadores, cada vez mais conseguimos aumentar essa aproximação e hoje - começando por dentro de cada equipe e assim passando para o Roleta como instituição em si - temos um grupo que vai se unindo dentro e fora de quadra, seja no PlayBall ou em outros eventos que combinamos.
 
Já ouvi gente de outro Roleta dizer que o "principal" é um time muito chato. Por que acha que alguns pensam isso? Há rivalidade grande com os outros Roletas? 
Acho que é mais um modo de falar do que realmente nos achar chatos. No RRP tem mais uma galera de opinião forte. Talvez por isso, mas não vejo motivos para ninguém deixar de gostar da #gradinha. Quanto à rivalidade, existe dentre todos os Roletas, ainda mais agora que os times vêm se fortalecendo a cada semestre, mas de uma maneira sadia, jogando alguns amistosos e se cruzando em alguns campeonatos... no mais, estamos sempre torcendo uns pelos outros!
 
O Roleta era um time tradicional – ao lado do Acidus, o mais antigo em atividade no Chuteira. O que explica uma queda tão brusca, da Ouro para a Aço, em tão pouco tempo?
A queda brusca que ocorreu com o RRP se deu enquanto eu ainda jogava pelo Olímpico, sendo assim, não tinha tanto contato nessa parte da organização. O início da “crise”, acredito eu, aconteceu por conta da entrada de muitos jogadores - de uma só vez - que não se comprometeram verdadeiramente, deixando o time na mão em todos os sentidos, inclusive financeiro. Depois disso, a reconstrução precisou acontecer quase que de maneira total, assim, com o nível do campeonato cada vez mais forte, demorou para conseguirmos montar um time coeso e forte o suficiente.
 

O Baru sempre afirmou que o Roleta acabaria quando desse WO. O time deu WO há alguns anos, o Baru falou em vídeo que era o fim, mas o time sobreviveu. Você, pouco depois, assumiu a equipe em termos gerenciais. Como foi levantar um time desacreditado e sem resultados para um time, se não vitorioso dentro de quadra, ao menos estável e competitivo?
O Baru sempre falou isso e realmente iria cumprir com a promessa. Porém, após toda a confusão que foi o semestre em questão, o Alemão e o Preto (ainda jogadores do Roleta) se reuniram com nosso presida pedindo para que os deixasse assumir essa tarefa administrativa e dar uma folga para ele. Dias depois disso, conversando com o Alemão, vi aí uma boa oportunidade para mudar aspectos que eram necessários, tanto para meu lado pessoal, quanto para o lado do Roleta. aí EU entrei nessa nova jornada com os dois.
 
Nas estatísticas Roleta, o time principal é o rei dos amistosos. Ganha quase tudo. Já em jogo pra valer, de campeonato, a tendência é oposta – muito mais derrotas que vitórias. Por que o time, quando é pra valer, geralmente vacila e perde?
Essa estatística é complicada, afinal, temos um time muito antigo e que no início acabava enfrentando adversários muito bagunçados ou mesmo fracos nos amistosos, ao contrário de jogos em campeonatos - que, ao menos na teoria, mostram times mais equilibrados. por isso, se olharmos para o gráfico de amistosos versus jogos oficiais, vemos essa diferença tão grande. Mas estamos aí nesses últimos semestres buscando mudar isso, na última “intertemporada” - entre junho e agosto - jogamos três campeonatos e chegamos em três finais. Acho que é um bom sinal!
 
Qual a importância da conquista da Divisão Prata do Festival Bola na Rede para o Roleta? Muito poucas conquistas foram tão comemoradas e festejadas como essa de vocês...
Comemoramos muito esse título porque a maioria dos jogadores que estavam ali - e continuam até hoje no time - participa dessa reconstrução do RRP desde o início, então, encaramos aquela final como uma afirmação de que, realmente, podemos ir longe. A maior importância daquela taça é o gás que nos deu para seguir esse semestre em busca de subir para a Bronze e, quem sabe, levar mais um trofeuzinho no fim do ano.
 
Em agosto último, Roleta foi campeão da Divisão Prata do Bola na Rede e o capitão Ceron que recebeu o troféu

Quais as maiores rivalidades do Roleta hoje no Chuteira? Ainda tem um gostinho especial enfrentar o Acidus ou isso morreu com a saída da maioria dos jogadores que formaram aquela rivalidade?
Maiores rivalidades hoje são difíceis de achar, visto que muitos times já nem estão mais no Chuteira ou estão em divisões diferentes, mas com certeza Roleta x Acidus é o maior clássico para nós. Os times têm bastante história no campeonato e acredito que quem conhece o Chuteira há tempos sempre lembra desse jogo como um dos maiores clássicos também. Existem outros times que têm um gostinho especial para mim pessoalmente, mas não vou divulgar aqui quais, porque esses, quando rola a bola, sabem quem são.
 
O Baru há pouco tempo afirmou que podem cuspir na cara do filho dele, mas nunca vestir a camisa do Acidus (risos). Você vestiria a camisa do Acidus caso o Roleta fechasse as portas e o Lói te chamasse?
Lói é um parceiro, mas eu jamais vestiria as cores do Acidus. Agradeceria o convite, mas não aceitaria. Se fosse o caso de, realmente, o Roleta fechar as portas, provavelmente, jogaria em algum outro time para enfrentar o Acidus e ganhar de novo.
 
Você é o homem forte do Roleta hoje? Como lida com tantos egos no elenco?
Hoje sou o cara que assume a bronca mais pesada da organização, mas não me vejo fazendo tudo sozinho. Algumas tarefas nós dividimos, como a de cuidar dos materiais, levar águas para os jogos, marcar amistosos... A questão dos egos já foi bem complicada, fazendo que rolassem umas faíscas de vez em quando, mas atualmente o time está bem tranquilo e não vejo problemas nesse ponto.
 
Qual o papel e poder do Baru no Roleta Russa hoje?
O Baru sempre será o presida do Roleta. Apesar de ter mudado seus compromissos por conta da vida nova - casamento e filhos -, ele sempre dá um jeito de estar por perto. Falando pelo RRP, ele sempre está nos grupos e ajuda como for possível, seja como técnico, auxiliar ou mesmo jogador, além de ter voz ativa nas discussões semanais. Falando por mim, ele serve como conselheiro em diversos assuntos - até extra futebol - visto que nos tornamos amigos e ele tem bem mais experiência - e menos cabelo - do que eu.
 
Ceron e Baru, relação quase paternal: fidelidade e amizade além dos campos

Qual jogador do Chuteira você gostaria muito de ter no seu time?
Jogador bom é o que não falta no Chuteira, né? Dá para falar pelo menos três nomes por posição. Sou bastante fã do Kuminha (Roleta Olímpico), do Balão (A.A.A.) e do Felipinho (NQS). Mas acho que não escolheria nenhum. Tá cheio de time aí que muda metade do plantel todo semestre e sai falando que é família, que o que importa é a amizade e blá blá blá. Me lembro de alguns anos atrás quando o Gui Fenômeno deu uma entrevista falando que estava ficando chato a questão das entrevistas do Chuteira estarem iguais às dos jogadores profissionais, com aquele discurso pronto. Concordei na época e isso segue até hoje, e ainda faço um adendo: não são só as entrevistas que estão ficando iguais, todo semestre, cada vez mais. Vejo os times fazendo mil e uma “contratações”. Nada contra, mas, sinceramente, não é isso que busco para meu time. Sendo assim, prefiro ficar com meus craques Roletas do que chamar alguém de fora e fazer o time jogar em função disso. Vamos ganhar, mas vamos ganhar tendo que evoluir muito e mesmo que devagarzinho.
 
Como você avalia tecnicamente a Série Aço hoje? Até o momento parece haver um nivelamento muito grande entre as equipes, com apenas o Raça se sobressaindo? Onde o Roleta entra aí?
Vejo a Aço - e a Bronze também - hoje com poucos times se destacando tecnicamente. Concordo que o Raça é uma exceção, de resto, a maioria das equipes ali briga de igual pra igual. Acredito que o Roleta está na briga de cima, que vai se classificar bem na primeira fase e no mata-mata tem condições de fazer bons jogos com todos os adversários possíveis. Torço para enfrentarmos o Raça mais pra frente e mostrarmos que o jogo da 3ª rodada (derrota por 7 x 2) foi um acidente de percurso.
 
Na atual disputa da Aço, o Roleta Russa vem bem na tabela. Porém, no semestre passado, também ia bem, mas acabou de fora do mata-mata, em penúltimo lugar, só à frente do TNT, que vocês golearam por 12 x 2 recentemente. Por que, mesmo com um time encaixado e competitivo, o Roleta foi tão mal na tabela? Acha que isso pode se repetir?
O último semestre foi complicado. As peças do time são praticamente as mesmas, mas não conseguimos jogar bola. O que faltou lá foi jogar mesmo, não tem bicho de sete cabeças para analisar. Esse semestre, como decorrência direta da forte preparação que fizemos após a última Aço, as coisas estão bem diferentes. Sinceramente, acredito que vamos passar tranquilos para a segunda fase (buscando a segunda colocação, ou quem sabe a primeira se o Raça tropeçar), aí no mata-mata o jogo é outro e essa mudança nos favorece, porque temos um time bem mais experiente e que está se acostumando a jogar decisões. 
Comentários (1)
Out 22, 2015

É isso aí!!! O WO foi um episódio chato, mas n podia terminar daquele jeito.. ainda mais tendo gnt com vontade de correr atrás como Preto, Alemão e Ceron!!! Nosso maior rival, com toda a ctz e, msm sendo uma situação diferente daquela que vivemos anos atrás na Ouro, sempre será diferente esse embate! E concordo com o Ceron com relação as contratações... faço as necessárias por causa de saídas de jogadores e coisas do tipo mas se for pra vencer qro estar com meus amigos, nd desse discurso de somos todos amigos q impera por aí... pode demorar, podemos sofrer, mas chegaremos lá juntos sempre! Parabéns ao Ceron por ter assumido a bronca depois do WO junto com o Preto e o Alemão, e se td der certo qm sabe n rola uma final Acidus x Roleta agora? Abrasssssssssss