Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

O placar foi elástico, sim. O CAV foi bicampeão, sim. Mas se não fosse Diego Gallego...



Seria mais uma decisão. Só que havia um fator preponderante para o jogo que definiria o mais novo campeão do Festival Bola na Rede. Tratava-se da rivalidade. Palavra que tem seu significado deturpado pela ânsia de buscar a conquista a qualquer custo. Porém, seu real valor é a concorrência em torno de um objetivo. Este, claro, seria o título – a coroar uma das duas campanhas promissoras para o segundo semestre de 2013. E os ‘rivais’ foram à luta... 

Alguém levantaria o troféu pela segunda vez, perpetuando-se na história como bicampeão. Poderia ser a equipe amarela, que desperta o olhar mais colérico dos adversários. Também poderia ser o time de preto, tão forte que passa a ser a ‘equipe a ser batida’. A quadra poderia ser pequena, mas quem se importa quando dois pesos pesados estão prestes a se digladiar pela conquista? Os jogadores, muitas vezes mimados, podem ‘xiar’ um pouco. Contudo, à torcida, pouco importa: ela quer ver o nome do torneio personificado nas jogadas de efeito, ou seja, ela que ver bola na rede! 

Logo no primeiro dos 40 minutos que teria a grande final, os arqueiros se mostraram seguros diante de três bons ataques. Seria o prenúncio de uma tarde inspirada a ambos. Acabaria acontecendo somente para um deles. Subsequente às defesas iniciais, o time de amarelo avançou ao ataque com Renazinho, que da intermediária do campo adversário arriscou o chute, fazendo a redonda subir às alturas. Provocado, a equipe preta respondeu e mostrou: a brincadeira poderia ficar mais séria. A bola alçada na área encontrou a cabeça de Bruno Cruz, que apenas cumprimentou o guarda-metas amarelo. Vantagem importante obtida logo nos primórdios do desafio. 


Time de amarelo começou apertando em cima, mas duas bolas paradas decidiram o duelo ainda no primeiro tempo


Só que a esquadra amarela é valente, experiente, entrosada. Certamente responderia à altura. Surpreendeu mesmo pela rapidez na constestação. E de forma ímpar: o pequenino na terra dos gigantes. Em cobrança de lateral na segunda trave, Renanzinho deu um baile na marcação alta e, no alto de seu tamanho, testou com afinco para transpor pela primeira e única vez o guardião da meta preta. Que jogão! Mal havia começado e o placar estava movimentado. E quem assistia sabia que só os tentos saciariam os espectadores – desejosos de uma bela disputa. 

Movimentação tática, jogadas mais ríspidas, passes milimétricos, chutes com ou sem precisão... era uma final aguardada e, até então, bem jogada. Balãotelli, promovido à equipe amarela mais experiente, recebeu o passe na entrada da área, girou o corpo e soltou o petardo, mas Gallego começava a mostrar por que seria o melhor jogador em quadra após o apito final dos árbitros. Como todo bom goleiro, contava com a sorte. Como na cabeçada fulminante de França, que explodiu no travessão após cobrança advinda do córner. 

Daí chegou os dois lances capitais, quase que em sequência. No primeiro, de arqueio a arqueiro. Falta na entrada da área. O goleiro amarelo – substituindo a M1 –, ostentava a camisa de um time que, atualmente, anda devendo demais a seus torcedores e fazendo a alegria dos adversários. Talvez a má fase do tricolor paulista tenha recaído sobre a meta amarela. Mal posicionado, Kino ficou atrás da barreira e deixou o ângulo esquerdo solto. A cobrança da penalidade mínima foi de Gallego... aonde a coruja dorme. E o time de preto retomava a dianteira. 

Já o segundo lance capital foi (quase) idêntico ao primeiro. Falta na entrada da área contra o time amarelo. O goleiro na meta era o mesmo; a posição da batida, idem; a diferença foi na falha (dessa vez do sistema defensivo). Quando todos esperavam uma pancada, eis que a bola é rolada à linha de fundo para Marquinhos. Este, matreiro, incólume pelo lado direito do ataque, apenas empurrou às redes e saiu para a festa. A vantagem de dois gols obtida pela equipe preta certamente arrefeceu qualquer pensamento de uma possível reação amarela. Ela quase chegou na etapa final... 


Gallego: goleiro foi melhor jogador da final e levantou mais um troféu para sua vasta coleção


Quem brecou qualquer atitude amarela foi Gallego. A movimentação do campeão da 5ª edição do Festival foi intensa no começo do último tempo de decisão. Troca de passes envolventes, tentativas perigosas... jogou como um verdadeiro campeão. Após lançamento, a bola foi ajeitada de cabeça para Veloz; de frente, esbarrou em Gallego. Depois, nova troca de passes encontrou Balãotelli; o pivô girou o corpo e mandou à meia-altura, mas lá estava ele, Diego Gallego, para colocar a pelota a escanteio. O time de preto, vencedor da 6ª edição do Festival, respondeu com Bruno Cruz, que, de primeira, emendou um chute potente após cobrança de lateral, mas para fora. 

O show de Gallego continuava. Falta na entrada da área ao time amarelo. O foguete nos pés de Marquinhos foi certeiro, mas não imortal... e o goleiro-capitão defendeu com os pés. Antes de defender o chute perigoso de Veloz, Gallego viu Fernando Cidrão retornar e perder uma chance clara, ao testar, livre de marcação, para fora. 

A equipe amarela perdia forças, já o escrete de preto ganhava. Em nova cobrança de falta, pelo flanco direito, a bola foi rolada atrás e encontrou o craque; Davi, sem ser importunado, dominou e acertou o ângulo direito de Kino, liquidando com as resquícias tentativas do adversário. Coube ao melhor jogador do Festival fechar a fatura, ao fazer fila nos marcadores e colocar no canto direito sem o mínimo de possiblidade de defesa. Com o contundente, mas enganoso, 5 x 1, o Festival Bola na Rede consagrou mais um campeão, ou melhor, um bicampeão. 


No primeiro tempo, a marcação individual de França em Davi funcionou, mas no segundo... o camisa 10 arrebentou, com 2 gols e de quebra o troféu de MVP do torneio


Daqui um tempo, quem esteve presente à quadra 4 no dia 10 de agosto de 2013 irá se lembrar que a rivalidade ficou apenas na esfera esportiva. Que bom, pois a violência estraga qualquer jogo – sendo ele até uma decisão. Chegaram a ela as duas equipes que melhor souberam personificar o espírito do Festival. E a sorte de todos foi que Arouca e Clube Atlético da Vila são dois pesos pesados da Liga Chuteira de Ouro e que fariam a final mais tranquila, diante de tanta intolerância que vem assolando os sábados – que deveriam ser de descontração. O time de amarelo perdeu, mas ninguém arriscaria dizer que o Arouca não é mais o mesmo... chegar a uma decisão como essa é para poucos. Já a equipe preta, bem... Entra semestre, sai semestre, o CAV se mostra competitivo e cada vez com mais apetite de campeão. 


Ao fim, tabu quebrado e mais um título ao CAV


Ficha técnica

Final VII Festival Bola na rede


10 de agosto de 2013, quadra 4

CAV 5 x 1 Arouca

Gols: Renanzinho (A); Bruno Cruz, Marquinhos, Davi (2) e Diego Gallego (CAV) 

Premiação individual

Artilheiro – Edinho (8 gols), do CAV

MVP – Davi, do CAV

MVG – Diego Gallego, do CAV
Comentários (0)