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Na Ouro os jogos são muito mais estratégicos que emocionais. Cacildes, Zona Nossa e Panela mostraram saber disso; já, para Real Migué e Midfielders, fica a dica: os jogos da Ouro são diferentes de tudo que jogaram até agora

Panela e Cacildes de Ramos não entraram na Série Ouro para brincar ou apenas dar “olá”: são sérios candidatos ao título da edição 33. No dito popular, mostraram suas credenciais na abertura. Era de conhecimento da maioria que ambas são excelentes equipes, mas o povo da LCOF7 é como são Tomé, apenas acreditam quando o fato é consumado. Não adianta jogar bem as divisões de acesso, levantar títulos, ganhar grupo etc. Foi apenas quando golearam sem piedade, respectivamente, Torce Contra e Pervas, que o tal "respeito" se concretizou. 

A Ouro, desde o ano passado, voltou a ser de bom nível técnico. A expectativa para o primeiro semestre de 2024 era gigante. Porque a maioria projetava a edição com as presenças do atual campeão, Sexta-Feira, e de Divino e Parceradas. Faz parte do amadorismo o fim. Para os três times, cada um seguiu seu caminho depois de assinarem seus nomes na história chuteirense. Vida pra frente e Real Migué, Soberanos e Zona Nossa assumiram os postos vagos. Mantiveram qualidade no que tange à dificuldade. São os chamados "times chatos de se jogar contra".

O Zona Nossa, recém-vencedor da VI Copa dos Campeões|Chuteira, massacrou o Invictus. Um baita recado aos participantes. Para quem acompanha todas as divisões, já era de conhecimento a turma de Cavica e LP estar nesse patamar. O placar de 7 x 3 é assustador para quem desconhecia o ZN, e, ao mesmo tempo, para quem deixou de seguir as performances invictenses em 2023 (aos sábados). Reformulando-se, ao injetar juventude, de forma discreta, a invictada teve uma baixa ao semestre considerável: com Vitinho Laruccia machucado, o time pode até ganhar reforço no lado de fora, mas dentro de quadra perdeu um alto poder de marcação e de distribuição de jogo. A turma liderada por Moacyr Jr. terá de repensar num novo jeito de jogar, mas isso com o barco já navegando.

Real Migué e Soberanos ficaram na igualdade. Resultado esperado tamanho o equilíbrio dos times. À parte às ostensivas (e desnecessárias) reclamações/exposições dos migués ao término do jogo com a arbitragem – porque time vencedor trata assuntos controversos nos bastidores, e não expondo pessoas de forma que pode até gerar uma contraofensiva judicial, sem contar o modo enviesado de expor os fatos –, foi um ótimo jogo, com muitas alternativas, acabou sendo um resultado justo pelo que apresentaram. Natural que acabassem empatados. Isso não quer dizer que "perderam a chance de somar três pontos porque a gente agora vai enfrentar Torce Contra, Panela, Wake 'n' Bake...". Quando esse discurso aparece, ainda mais na primeira rodada, é sinal que nem os próprios jogadores confiam em seus times... em seus "tacos". 

Não será moleza enfrentar os times tradicionais. Longe disso. Assim como não foi fácil encarar a maioria das equipes na Prata 26. Porque Cacildes de Ramos e Panela participaram dessa divisão de acesso. O Zona Nossa idem. Então, mais do que nunca, aos novatos dourados (inclui-se o Midfielders), a principal sugestão é: uma partida na Ouro é muito, mas muito mais estratégica do que emocional. Quando a palavra "estratégia" é lançada, abarca junto ao(s) planos(s) tático(s): físico, mentalidade, fé. É diferente de tudo o que já foi jogado até agora. O ZN entrou em quadra para enfrentar um dos maiores campeões da LCOF7 às quintas-feiras, e que já chegou em decisões no sábado. Sabe que deverá "matar um monstro por rodada". Nem sempre conseguirá, mas, comparecendo sem coragem e planejamento, ficará impossível. A parte mental é de cada indivíduo.

Cacildes de Ramos e Panela iniciaram suas trajetórias douradas sabendo o que é um jogo de Série Ouro. Vieram com a sabedoria e inteligência em dia. Não têm nada a ver se Pervas e Torce Contra surgiram para a primeira rodada aquém das expectativas. Sabe-se da qualidade de ambos, mas o planejamento inaugural deixou a desejar. Deixaram para trás três pontos de maneira dócil. Talvez estejam apostando em confrontos diretos ante os outros times promovidos da Prata. É nessa possível cochilada que mora o perigo. Porque, se quem subiu tiver a mentalidade de como atuaram paneleiros e cacildistas, certamente teremos embates de tirar o fôlego daqui pra frente.

Não foram os casos do duplo 5 x 1 que balançaram as estruturas pervesenses e contristas. Encarar Joninhas, Lolo, Léo Madeira, Léo Rinaldi, Rubão R10, Pelé, Matheus Klynsmann, Biel, Porco, Viola etc. com elencos contados, chegando em cima de o apito inicial ser trilado, sonolentos por conta do sábado matutino, fatal seria o produto final.

Sim, a Série Ouro tem diferenciais. Um deles é a disputa em si. Vencer ou chegar em segundo no grupo rende "só" ir diretamente às quartas de final. Talvez Pervas e Torce Contra estivessem pensando assim. Não foram os casos de Cacildes de Ramos e Panela, que já se colocaram em evidência logo de cara, mostrando a qualidade que a Ouro 33 terá daqui por diante. Não será brincadeira.

Nota (definitiva) de esclarecimento – Para sepultar de vez o que aconteceu na fatídica decisão da Estrelato 11 – Divisão Prata: um jogador fez uma falta no adversário, que não gostou. No corre e chega junto pra tirar satisfação, um (Foguete) preferiu agredir. Agrediu e teve início um corre-corre atrás do agressor, que voltou a agredir. Os demais foguetistas tentaram evitar mais confusão, mas quando um pai\parente invadiu a quadra, nova agressão, de forma covarde.

Como já dito na matéria do jogo que não teve campeão, o agressor foguetista foi banido e o time perdeu 3 pontos. O Pedalada está fora da liga. Cada equipe e jogador envolvido tiveram suas justas punições. Que sirva de exemplo não apenas dentro do universo chuteirense, mas para a vida em convívio em sociedade. Porque usar a infame pecha de “faz parte da cultura do futebol” para justificar o injustificável é de uma ignorância aliada à covardia sem precedentes. Fim de assunto.

 
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