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Prata 26 inicia mata-mata com Panela e Cacildes de Ramos favoritos à conquista da taça, enquanto os times que jogam as oitavas sonham em ser “zebras”

Quando a edição 26 da Série Prata ficou configurada, poucas pessoas fugiram de Panela e Cacildes de Ramos como resposta à pergunta tradicional “quem será o campeão?”. A sensação após o encerramento da primeira fase permanece, mas um pouco mais arrefecida. Tudo porque as outras dez equipes qualificadas aos playoffs mostraram boas campanhas, surpreendendo inclusive as muitas pessoas que só enxergavam paneleiros e cacildistas como finalistas. 

Midfielders e Zona Nossa passaram à condição de fortes concorrentes aos dois primeiros colocados do Grupo B e então principais favoritos. A turma liderada por Lebrão, Nabi, Raul etc. mostrou maturidade na hora certa para levar o Grupo A. Teve forte pressão do próprio ZN, além de times tarimbados como Soberanos e Entre Amigos, mas conseguiu o primeiro objetivo: alcançar a Série Ouro do próximo semestre. Já a turma de Cavica, atual campeã da Série Bronze, mostrou estar preparada mais uma vez para tentar alcançar, no mínimo, as semifinais - algo tradicional desde que ingressou à Liga Chuteira de Ouro F7. Campeão também da 13ª edição do Chuteira 5, Lapa, Peloso, Fabri, Cardoso, Eiji e companhia sabem que não são mais vistos como meninos como no início.

As duas equipes, mais Panela e Cacildes de Ramos, estão classificadas às quartas de final e só voltam a atuar no dia 02 de dezembro. Se são a eles atribuído maior favoritismo a erguer a tão desejada taça, sobra o que para os oito times que começam amanhã a disputar as oitavas de final? 

Nossa redação separou algumas características dessas equipes para você decidir: será que dá para algum deles surpreender? 

- Real Migué x Plata o Plomo

Encontro inédito apenas na Série Prata, porque Real Migué e Plata o Plomo mantêm rivalidade sadia desde a edição 21 da Série Bronze. Inclusive, se enfrentaram pela 4ª rodada nessa edição, com triunfo do PP em uma campanha decepcionante para ambos, eliminados na fase inicial. Na Bronze 22 foi diferente. O PP alcançou as semifinais e por isso está na atual Prata. Paralelamente, o RM fez uma excelente fase de classificação, terminando atrás somente do Cacildes de Ramos no Grupo A. Caiu nas quartas, mas conseguiu por critérios técnicos seu direito de ser prateado.

No atual cenário, parece que os migueístas estão mais consistentes e confiantes em relação ao semestre passado. Para um estreante na divisão de acesso à Série Ouro, não passar nenhum susto durante toda sua performance no Grupo B é algo difícil. Com Rotta, Lira, Jeff, Denis etc., o RM já é realidade. O problema ainda é psicológico. Não que falte confiança aos amarelinhos: o excesso dela é que às vezes atrapalha a relação dos jogadores entre eles próprios e com arbitragem. A frieza que grandes equipes vencedoras possuem ainda não é sentida. Se Biel, Guto, Alê e demais amarelinhos tiverem cuca fresca, poderão ir longe.

Encaram uma equipe tradicional de LCOF7, e que usou da experiência para se colocar na fase final. Caiu num difícil Grupo A e sofreu derrotas que chegaram a preocupar sua torcida fanática, como o 0 x 3 levado de Entre Amigos e Soberanos. Porém, venceu os jogos-chave e por isso avançaram. Gustavo, Robah, Saraiva, Fê Pereira, Jarra, Rafa Gil… O PP tem muita bagagem. Precisa ter elenco cheio se quiser trilhar o mesmo caminho que o trouxe até as oitavas de final. O Midfielders está aguardando o ganhador nas quartas de final.


- Entre Amigos x SPQSF

O Entre Amigos se reformulou, ao passo que o SPQSF passa por momento de transição no elenco, mas sem perder sua base histórica. Desse jeito se enfrentam de uma maneira que deixa o público dividido de certa maneira. Embora o EA seja mais jovem e habilidoso, a sabedoria liderada pelos irmãos Dicredo é diferencial.

Diego, Felipinho, DVD e Salomão são exemplos da reformulação prometida por Rafa “Capita” Martins e que começa a funcionar na Série Prata. No Grupo A flertou com a primeira posição e fez bons embates contra Midfielders, Zona Nossa e Soberanos. As questões do EA, primeiro: dependendo do horário, pode ter elenco robusto ou não. Os citados e outros amigos têm outros interesses e nem sempre estão disponíveis. Segundo: esses mesmos jogadores pecam pela imaturidade. Bastou ser elogiado e considerado principal concorrente a vencer sua chave após início promissor para depois oscilar e até se ver em perigo de não se classificar. Mesmo assim Carlão e cia. retomaram o controle da situação.

Vai encarar um SPQSF provavelmente completo e animado por mais uma temporada de playoffs prateado. Dispensa comentários quanto à longevidade para quem conhece a história da LCOF7. Além de Di Dicredo dentro de quadra e Rod no comando técnico, nomes como Rubão, Rica, Léo, Darx, Mené, Serafa, entre outros, credenciam o time a bom concorrente. Se contar com Pedrinho, e com Pepê, poderá sonhar com voos bem mais altos dessa vez. O problema para o SPQSF é justamente ter um elenco com média de idade alta, que poderá causar infortúnios contra os rápidos atacantes do EA pela dimensão do gramado. O vencedor enfrenta o Panela na próxima fase.


- Soberanos x Só Quem Sabe

Sem sombra de dúvidas, o jogo mais charmoso dessas oitavas de final. Duas equipes de boas histórias dentro da LCOF7, campeãs de divisões. Os famosos “não devo nada a ninguém”. A soberanada voltou da Ouro mostrando ter aprendido uma forma de jogar um pouco até mais versátil do que apresentava anteriormente. Com as entradas de Barro, Jorge Melki, Beto, e, principalmente, Rernanes, o time liderado por Buru e Kozakevic ainda conta com jogadores clássicos como Zoghbi, Odimar, Digão etc. É tão favorito no confronto que pode terminar com uma grande decepção. Este deverá ser o outro adversário do Soberanos no duelo.

Porque o SQS é resiliente. Campeão da própria divisão com a maioria do elenco que atua até hoje, o time a contar com Jacobi, Alemão, Minhoca, Arthur Chan etc. vem trazendo bons reforços para suportar o ritmo de intensidade que a Prata exige. Wagninho já estava no time para somar, e, além dele, vieram Tato, Cuoco, Andrezinho, Thiago, entre outros que deram injeção de ânimo para a tradicional equipe. É franco-atirador pois sabe que o elenco é composto quase por completo por pessoas na casa dos 30 anos para cima. Quem se sair melhor nesse confronto terá o Cacildes de Ramos nas quartas de final.


- Olimpo x Kiwi SP

Talvez o confronto mais desequilibrado. O Olimpo tem amplo favoritismo. Começando por ser equipe histórica e que já levantou taça. Passa por ser um time advindo da Série Ouro - tendo no currículo uma semifinal no primeiro semestre de 2022. Depois vem o grau de dificuldade por cair no Grupo B, rivalizar à altura com Panela e Cacildes de Ramos, e ainda por cima sair com a terceira posição. Finalizando: a boa fase de Gaúcho. Com seu instinto de artilheiro, vem sendo decisivo e fez uma boa primeira fase. Thiaguinho, Bicudo, Yuji, entre outros olimpianos, mostram categoria e maturidade.

O Kiwi foi decepcionante no semestre mesmo conseguindo avançar de fase. Chegou a ficar em apuros para se classificar, mas o elenco é qualificado e, quando precisou, kiwis como Stein, Lum, Adas, Alemão, Léo Turiani etc. mostraram por que nunca podem ser descartados. O que deixa o Kiwi na condição de zebra reside na desorganização histórica dos managers. A cada jogo, um drama para reunir jogadores. A cada semestre, uma triste burocracia que atrasa um elenco que deveria estar brigando por mais objetivos do que simplesmente se manter na Prata. Se não for eliminado amanhã, passa a ser bom concorrente daí pra frente. O Zona Nossa estará no caminho do vencedor desta última oitavas de final.


 
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