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Torce Contra domina na primeira etapa, ‘cochila’ na parte final, mas conta com poderoso ataque para selar o bicampeonato dourado

"Ei, você aí,
O Torce Contra é bi
O Torce Contra é bi..."
 
Certamente a torcida do Torce Contra ecoa essa canção até agora. A esquadra de Dener Germano confirmou o favoritismo e conquistou o bicampeonato dourado. Para quem pensou que seria tranquilo, enganou-se, pois do outro lado estava o aguerrido MachuPichu, que vinha de um semestre espetacular ao chegar pela primeira vez na finalíssima. Os celestes contaram com o seu quarteto ofensivo fantástico para saírem com o caneco. Em sintonia máxima, Pedalástico, Interior, Renan e Kinhas foram responsáveis pelos gols, com destaque para os três primeiros, que empataram na vice-artilharia do torneio com 11 gols. Pelo MP, Thiago Lucas foi discreto, porém, levou para casa o troféu de artilheiro ao marcar 16 vezes, enquanto Caxi, Cesinha e Alemão foram os responsáveis pela reação na segunda etapa.

 

Os atuais campeões entraram em quadra com uma longa invencibilidade de 15 partidas (13 vitórias e 2 empates). Segundo colocado da chave A, os celestes tiveram dificuldades para derrotar o Juvena por 3 x 1 nas quartas de final e goleou o Catimba por 6 x 2, com direito a um ‘recital’ de Xavier ao participar de todos os gols.
 
Pelo lado peruano, cada duelo era um capítulo na história. Primeiro pelas goleadas apresentadas durante o torneio. Ao todo, foram cinco “passeios”, e os três maiores scores estão na conta andina: 15 x 1 contra o TeJanto; 11 x 1 no Cachorro Velho e 10 x 2 ante o Parceradas. Depois, pelo fato de apresentar um bom futebol durante o campeonato, com direito a deixar pelo caminho um dos favoritos ao título, o Invictus, na semifinal.
 
Times escalados e definidos. Parecia que Dener tinha espelhado a formação – ou será que Ricci fez a mesma coisa? Rodolfo Spedo estava na meta, com Átila e Mosquito na defesa, Xavier, Interior e Kinhas cuidando da armação, enquanto Pedalástico era o “homem gol”. Para quem pensava que Renan iniciaria o confronto, a galera precisou esperar alguns minutos para vê-lo em ação. Ali não tem nepotismo, não!
 
Do outro lado, Branco estava com a missão em deter o poderoso ataque azul. Barreto e Caíque estavam com a chave do cadeado, enquanto Alemão, Silvano e Caxi eram os criadores das jogadas. Destaque nos últimos jogos, Biano deixou Marrom no banco de reservas. Outro que ficou como opção foi Thiago Lucas. Dois pivôs móveis no solo vermelho: preparem-se, pois teremos muita correria.
 
Biano deu o kickoff e o MachuPichu iniciou rodando a pelota de canto a outro. Após a fase de estudos, o #TC deu o primeiro susto com Interior recebendo o passe de Xavier na ponta esquerda. Poucos passos, dança sobre o melão, Alemão na marcação e mudança de rota para o corredor central. Chute rasteiro, Caíque quase meteu contra o patrimônio e Branco precisou mostrar que estava com o reflexo em dia. Que defesa! O MP12 conseguiu consertar e afastou o perigo.
 
A esquadra de Ricci & Tebas estava com dificuldades para o contra-ataque. Sempre faltava algo para completar a jogada. Além disso, o Torce pressionava a saída de bola e sempre a sobra era azul. Na segunda jogada celeste, Interior partiu da quadra defensiva e tabelou com Xavier. Com Caxi na marcação, o avante 10 abriu para Kinhas na direita, que mostrou talento ao dominar, amaciar no peito e calibrar a canhota. Foguetaço em direção ao ângulo esquerdo, mas Branco nem precisou de capa e voou ao fazer um DEFESÃO! “Santa Paulada”! O tento inaugural está maduro.
 
Aos 6 minutos, Átila saiu jogando e encarou a marcação de Caxi. Enfiada para Pedalástico e devolução de calcanhar (que categoria!) ao xerifão 4 na meiuca. Cercado por dois, abertura de jogo para Interior na direita, dança para cima de Barreto, chute cruzado e o homem da “pedalada & elástico” estava com o gol aberto para concluir! Contagem aberta! 1 x 0!
 
O MachuPichu sentiu o primeiro golpe. Tonto nas cordas, o escrete procurava a reação com Silvano batendo a carteira de Pedalástico e Caíque conduziu o comboio. Bola para Biano na esquerda, que ficou em apuros ao perceber que Mosquito estava no encalço (Zzzzzzzz...). Marcação implacável, espaço fechado, tentativa de ganhar um tiro de canto, porém, a esfera bateu por último no avante 99 e se perdeu na linha de fundo.
 
Para piorar a situação andina, a reposição de Spedo terminaria no segundo golo celeste. Vem cá que eu irei contar como foi! Átila recebeu na quadra defensiva, soltou para Interior ligar o turbo e deixar Pablo na saudade. Enfiada para Kinhas, recuo e paulada de Pedalástico de canhota, Branco fez outra defesaça, mas a esfera caiu nos pés de Intera. O homem não perdoa! Toque no canto esquerdo, festa no banco de reservas e break para o MP aos 8 minutos! 2 x 0!
 
Parecia que as instruções de Ricci não surtiram efeito, pois o desarme de Kinhas gerou o contra-ataque puxado por Interior no corredor central. Passe para Pedalástico na direita, chute rasante e Branco cedeu o corner colado ao poste esquerdo. O MP mostrou sinal de vida com Barreto conduzindo o comboio na zona central. Biano e Alemão trocaram figurinhas, e o MP 66 disparou para receber na ala canhota. Chute venenoso, Spedo deu rebote, Alemão pegou o rebote e deixou limpa para outra estilingada, desta vez, Biano arriscou, mas o arqueiro contrista mergulhou no canto esquerdo e mandou para fora. Será que o melhor ataque do campeonato irá acordar?
 
Chegando perto dos 15 minutos, a impressão era que o TC tinha o controle do jogo e poderia ditar o ritmo quando quisesse. Do outro lado, a dificuldade no último toque persistia – o cruzamento de Cesinha para Barreto mostra o quanto o MachuPichu estava perdido. O defensor 66 se atrapalhou ao dominar, não sabia qual pé chutaria e o melão se perdeu na linha de fundo. Instantes depois, e com as tropas na quadra de ataque, era hora de Dener pausar o game.
 
O MP agradeceu. Marcação alta, zaga celeste perto de entregar a rapadura, Marrom apertou Felipinho, Spedo quis dar uma ‘bicuda’, mas faltou giz no taco e Rennan exagerou na dose ao isolar. Só assim para os peruanos chegarem ao ataque! Os celestes repetiram a receita do coleguinha, sufocaram a cozinha, Branco afastou errado, Cesinha perdeu para Renan e Wallace soltou uma paulada, mas a pelota explodiu no travessão e se perdeu na linha de fundo. A arbitragem viu leve desvio na trajetória. Corner!
 
No principal lance peruano da etapa, troca de passes na meiuca e bola para Rennan articular a trama. Recuo para Alemão, liberdade para trabalhar e Barreto recebeu perto da área. Rápida devolução ao germânico 7, que ficou na cara do gol e pronto para colocar fogo na partida, mas o chute cruzado tirou tinta da baliza direita de Spedo. Fora! Que chance, amigos! Era a bola do 2 x 1 para dar moral no segundo tempo!
 
Os times mantiveram a base que terminou a primeira etapa. Hugo era a novidade peruana na meta, com Caíque, Barreto, Caxi, Alemão, Thiago Lucas e Marrom. Do outro lado, Spedo seguia com pouco trabalho, enquanto Mosquito, Luizão, Wallace, Felipinho, Guilherme Alves e Renan completavam os starters. O #TC assustou com lançamento de Luizão para o domínio de Renan, Felipinho continuou a trama ao entortar a coluna de Thiago Lucas (“chamem o quiropraxista, por favor!”), preparou a estilingada e Hugo fez bela defesa. Quase!
 
Aos 3 minutos, Thiago Lucas cobrou lateral na ala direita e deu um presentaço para Wallace articular o contra-ataque. Renan disparou pela avenida, série de pedaladas e drible para cima de Barreto, ‘bicuda’ em diagonal e sem chance para Hugo. Haja comemoração e o bicampeonato é questão de minutos! 3 x 0!
 
Enquanto o Torce Contra controlava o relógio, “velhos fantasmas” rondavam o lado peruano. Se durante o campeonato, a equipe estava focada em jogar bola e construir vitórias, nos minutos seguintes, os jogadores estavam preocupados com a arbitragem, o que os deixou carregados em faltas e Barreto foi o primeiro a deixar o recinto. No primeiro lance do período, Thiago Lucas serviu Marrom e o chute rasante ficou nas mãos de Spedo.
 
A partir dos 10 minutos, os peruanos aproveitaram o “relaxamento” celeste e foram ao ataque. Alemão bateu a carteira de Luizão no centro da quadra e acelerou rumo ao paraíso, porém, não sabia que Xavier tinha um motor Ferrari de 500 cv, chegou primeiro e deu um chutão para fora. O lance seguiu, escanteio cobrado por Cesinha da esquerda, Caíque ajeitou e devolveu ao MP 2, recuo para Muk, que encontrou Alemão sem marcação no corredor, mas o chute parou em Spedo. Boa defesa! Outro corner, desta vez, o germânico 7 recuou para Muk, que limpou e esbarrou em Interior. Caxi pegou a sobra, mas exagerou na força.
 
Aos 13 minutos, Biano fez um belo lançamento da quadra defensiva e Caxi levou vantagem sobre Xavier. Toque preciso e Cesinha agradeceu o presente na ponta canhota, chute cruzado entre as pernas de Spedo e o MachuPichu diminuía o score! Será? Mais um tento e a decisão vira um pandemônio! 3 x 1!
 
O momento era andino. A montanha estava fácil para escalar e Cesinha chamou o jogo, recebeu na esquerda, puxou a marcação de Xavier e acertou um belo chute na trave direita. NO PAAAAAAUUUUUU!!!!!! O lance seguiu, rebote de Rennan, mas Wallace travou, barrou o avante 4 no baile e mandou para escanteio. Na cobrança, Marrom subiu no 3º andar, porém, errou o alvo e o melão passou sobre a meta.
 
Haja pressão MP e alguém avisa ao Torce Contra que tem jogo! Lado direito ofensivo, Caxi arriscou e Spedo, colado ao poste canhoto, cedeu novo tiro de canto. Aos 18, Alemão movimentou as correntes e o passe para Rennan rasgou a defesa celeste. Tiro cruzado do MP 4, outra vez por baixo de Spedo e as lhamas estão vivíssimas rumo ao empate! Salve-se quem puder, pois teremos uma reta final eletrizante! 3 x 2!
 
Dener chamou a cavalaria e quase o MachuPichu chegou ao empate com Alemão conectando Rennan na esquerda, chute rasteiro e Spedo segurou. Os andinos pediram tempo aos 21 minutos, quando o momento era favorável. Melhor para o Torce Contra, que acordou daquele cochilo pós-almoço e, dois giros depois, ‘bumba meu boi’ na avenida direita, Pedalástico brigou com a marcação, errou o passe e Biano sofreria um tranco de Kinhas na metade da quadra. Falta? Nada disso. A peleja seguiu e o TC 20 avançou pela esquerda, chute cruzado e não deu chance para Hugo. Gol do respiro! 4 x 2! Jogadores reclamaram de falta no início da trama, indeferido pelos tios do apito, e para piorar, Santana e Rennan também foram ejetados do jogo por excessos.
 
Na base do desespero, Caíque virou goleiro-linha e o MachuPichu apertou até descontar a contagem. Preparem-se para uma sequência insana! Assistência de ‘Love’ para Biano, que limpou e atirou, porém, Interior estava no meio do caminho, desviou e a pelota subiu demais. Depois, Caxi ficou de frente para o paraíso, carimbou Átila dentro da área, Marrom ficou com a sobra, mas errou (por muito) o alvo.
 
Haja pressão, amigos! Cesinha calibrou a canhota, emendou um chutaço venenoso e a redonda caprichosamente passou rente ao poste. Spedo apenas acompanhou. Tem mais! Lado esquerdo ofensivo, Biano rolou para Marrom perto da área, passe e chegada de Alemão emendar uma cacetada, mas Átila esticou o compasso e a pelota se perdeu na linha de fundo. Fechando a sequência, avanço de Caíque e passe para Alemão na esquerda, porém, Marrom continuava com o pé descalibrado e o chute passou à esquerda de Spedo.
 
Tinha muito jogo pela frente e, aos 33 minutos (pois é, foi pior que na Copa), Caxi apareceu pela direita, encarou a marcação de Interior e rolou para Biano acertar uma senhora paulada de perna canhota. Melão no cesto direito de Spedo, golaço e os peruanos acreditando no milagre do overtime! Dá tempo? 4 x 3!
 
 “Enquanto tem bambu, tem flecha”, diz o filósofo, e os andinos estavam perto do topo da montanha. A tática do goleiro-linha continuava em execução e qualquer erro seria fatal. Caíque soltou o melão para Alemão e encaminhou-se à área para receber de volta. Porém, o germânico 7 calculou errado e Xavier estava pronto para repetir o golaço feito contra o Juvena, pelas quartas de final (ler aqui). Mesmo lado da quadra, distância semelhante, chutão e todo o Torce Contra preparava a festa, mas Muk, que estava no banco de reservas, malandramente apareceu colado ao poste direito e tirou em cima da linha. Atitude vergonhosa antidesportiva que vai custar caro ao menino ano que vem. NÃO PODE! O jogador estava inelegível em quadra, situação clara de gol, mais um cartão vermelho na conta peruana e shoot out! Enquanto ocorria uma ‘Conferência da ONU’, os celestes comemoravam o título, mesmo com a peleja ainda não encerradas. Após alguns minutos, Interior pegou a pelota, esperou a autorização, avançou, driblou Branco e colocou números finais ao confronto! O Torce Contra é bicampeão da Série Ouro! 5 x 3!
 
O Torce Contra é o primeiro time após a ‘Era Nois Que Soma’ a chegar ao bicampeonato. Na ocasião, os pentacampeões emplacaram quatro conquistas seguidas em 2016 e 2017 (edições 21 a 24). O time de Dener iguala a Equipe Bróder e Bengalas com dois títulos da principal divisão chuteirense. Será que teremos uma nova dinastia? Se depender de Renan, será possível. Antes do encerramento da transmissão, o TC 7 foi em direção à nossa cabine e declarou que a esquadra celeste irá buscar o tri. Serão meses de indefinições e especulações, e só saberemos quando a bola rolar na 31ª edição.
 
Já o MachuPichu fez um semestre de tirar o chapéu e colheu os frutos desde a temporada passada, quando montou um elenco digno para bater de frente com as principais forças. A equipe de Tebas terminou a edição com o melhor ataque (63 gols) e será visado pelos demais times. Se mantiver a boa performance deste semestre, vira candidatíssimo a chegar em mais uma final. As lhamas estão no caminho certo.
 
Ficha técnica
 
Torce Contra 5 x 3 MachuPichu – Final do XXX Chuteira de Ouro
 
Gols: Pedalástico, Interior (2), Renan e Kinhas (TC); Cesinha, Rennan e Biano (MP)
 
Cartões amarelos: Xavier (TC); Marrom (MP)
 
Cartões vermelhos: Wallace (TC); Barreto, Santana, Rennan e Muk (MP)
 
MVPs: 1 – Pedalástico (Torce Contra); 2 – Interior (Torce Contra); 3 – Caxi (MachuPichu)
 
 
Premiação individual
 
Artilheiro: Thiago Lucas (MachuPichu)
 
MVP: Filé (Juvena)
 
MVG: Spedo (Torce Contra)
 
MVP das Finais: Pedalástico (Torce Contra)
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