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Panela demorou para fazer o gol, que saiu só na prorrogação, mas amassou o Cacildes o jogo inteiro e mereceu levar a taça do Chuteira 5!

Volte sempre! Depois da derrota na fase de grupos, o Cacildes chegou à final do Chuteira 5 querendo vingança, mas Joninhas, Klynsmann e Rubão repetiram a receita e ajudaram o Panela a sedimentar a freguesia para cima do CR.
 
É bom adiantar que o jogo não foi dos melhores. Muitas faltas, paralisações, jogo tenso, poucas chances. Soma-se a isso quase 10 minutos de bola parada por causa de uma discussão generalizada infindável no primeiro tempo. O tempo que faltou para Rubão abrir o placar veio, finalmente, na prorrogação, depois que o panela 6 finalmente se livrou da marcação de Ítalo e conseguiu mais espaço para finalizar. Quase 60 minutos para um mísero gol. Mas foi gol de ouro!
 
Apesar da superioridade paneleira, a partida esteve aberta a todo instante e, assim como quase todo brasileiro pensa ainda hoje naqueles 4 minutinhos que faltavam para acabar a prorrogação contra a Croácia e nos 7 jogadores que estavam no campo de ataque e levaram o contra-ataque que empatou a partida, Lolo deverá lamentar seu chute na trave, momentos antes do gol que definiu o título adversário. Sim, o Cacildes ficou a centrímetros do caneco.
 
O primeiro chute da partida veio com poucos segundos. Lolo deu uma bobeada na frente de Rubão, que chegou metendo uma sapatada. Quaaaaase!!! A bola passou muito perto do ângulo esquerdo de Lino! Pelo lado do Cacildes, a primeira finalização veio no passe de Viola para Vagner. O CR 7 bateu por cima do gol!
 
As primeiras movimentações dos cacildenses giraram em torno do desempenho de Pelé. Ele tabelou com Lolo, que recebeu na direita e bateu para o gol. Maikon espalmou! Pelo lado do Panela, o homem central foi Joninhas, mas, apesar da posse da bola, não conseguiu criar o suficiente para mexer no jogo.
 
Para falar a verdade, fora os lances nos primeiros minutos, os times criaram muito pouco e o jogo ficou feio rapidamente. Tanto é que o próximo lance de ataque perigoso do Panela foi um lançamento de Maikon direto para o ataque. Viola desviou contra a própria meta, a bola foi na direção do ângulo direito e Lino teve que ficar esperto no reflexo para desviar para escanteio! Quase saiu um golaço contra de cabeça!
 
Apesar da fraca exibição ofensiva das duas equipes nos minutos iniciais, é preciso destacar as boas exibições defensivas de Porco e Ítalo, que ajudaram bastante na marcação e nos desarmes, cada um para o seu lado. Aos 9, Joninhas encontrou uma brecha para o passe de Rubão. Ele girou, bateu no cantinho esquerdo e Lino se esticou para espalmar! Léo assumiu a cobrança do escanteio da direita para o meio da área e Rubão desviou para fora! O camisa 6 do Panela seguiu sendo a cara do perigo e aprontou mais uma. Ele recebeu de Math e fez o pivô para Profeta entrar na boa dentro da área cacildense. Lino apareceu para fazer uma defesaça e impedir o gol panelense!
 
Quando a partida pareceu engrenar, Viola se desentendeu com Léo e a confusão se armou, feroz como água em óleo quente. No fundo, todo mundo gosta de uma pitadinha de cenas lamentáveis, mas a confusão entre paneleiros e cacildenses se prolongou tanto que virou uma tortura quase sem fim. Parecia que ninguém ali queria jogar bola!
 
Quase dez minutos depois, a bola voltou a rolar com as expulsões de Léo e Profeta, por parte do Panela, e Viola e Lino pelo lado do Cacildes de Ramos. Os poucos minutos que restaram do primeiro tempo, ainda em um 5 contra 5, foram dominados pelo Panela. Joninhas seguiu administrando a posse da bola e foi dele o passe para Klynsmann, que ajeitou para a direita e bateu de longe. UUUHHH!!! A bola carimbou gentilmente o travessão e foi para fora!
 
Depois do fim da penalidade às equipes, já com os times inteiros no gramado, foi o Panela quem chegou mais perto de abrir o placar, de novo. Joninhas interceptou passe de André e tocou na direita para Rubão. Ele saiu cara a cara com Tatu, que fechou o espaço e fez uma boa defesa para impedir o gol! Grande responsa em substituir Lino, hein!
 
O controle do Panela sobre a partida se estendeu através do segundo tempo. Foi do time de Joninhas a primeira chegada, quando o panela 13 tocou no meio para Klynsmann bater no cantinho esquerdo para a defesa de Tatu!
 
O problema é que os paneleiros não conseguiram manter um ritmo consistente de pressão sobre o Cacildes a ponto surpreender para abrir o placar. Rubão seguiu tentando e fez o pivô para Klynsmann chegar batendo por cima do gol! Quase acertou o ângulo direito de Tatu! Outro que passou perto foi o chute na cobrança de falta de Joninhas, na altura da linha de shoot out ofensiva do Panela. Ele encheu o pé e tirou tinta do travessão! Na sequência, Klynsmann recebeu de Serginho, bateu colocado e tirou tinta da trave! Entraria no ângulo esquerdo!
 
O momento renovado da partida acordou até a torcida adormecida na arquibancada, principalmente pelo lado do CR, que estava sofrendo no jogo e precisava mesmo de algum incentivo para acordar. Deu certo. Ítalo desarmou Rubão. Pelé tocou na esquerda para André, que reencontrou o CR 5. Ele tocou para Orelha, que ajeitou para a canhota, bateu para o gol e parou em Maikon! O goleiro interviu outra vez no minuto seguinte. Pelé tocou na esquerda para André, que carregou para o meio e soltou a bola na direita. Lolo bateu para o gol e Maikon espalmou!
 
Cutucado pela crescente do Cacildes, o Panela pediu tempo aos 13. Aos trancos e barrancos, o Panela foi recuperando o controle da partida, mas não passou do passe de Rubão para o chute de Klynsmann defendido por Tatu até um novo pedido de tempo, dessa vez do Cacildes, já perto da reta final. Na volta, Math foi esperto para desarmar André no meio de campo, mas bateu por cima do gol!
 
Físico e cheio de faltas, o jogo começou a ter paralisações demais. Estratégia dos dois lados, já que um gol perto da reta final seria praticamente irreversível. O Panela seguiu rondando a defensiva cacildense, pressionou muito a saída de bola e chegou muito perto de abrir o placar. Foram duas cobranças de lateral. Na primeira, da esquerda, Joãozinho mandou para Rubão, que girou e bateu, mas não pegou em cheio. Defesa de Tatu! No lance seguinte, Klynsmann também encontrou o panela 6, que cabeceou por cima! Rubão em dia de Higuaín!
 
O sabor da partida foi ficando amargo para Rubão depois de desperdiçar várias chances, as duas últimas à beira dos acréscimos. O jogo entrou na prorrogação ainda mantendo a sensação de vitória para o Panela, mas sem convicção de quanto tempo demoraria para a rede balançar.
 
Pior, depois de três minutos de tensão e pouco espaço, foi o Cacildes quem quase saiu festejando! Orelha recebeu de Rafinha e tocou no meio para Lolo. Ele puxou para a direita, bateu forte e a bola explodiu na trave direita de Maikon! Que azar! E que sorte do goleiro!
 
Passados mais alguns minutos de tensão pura, quem assustou foi o Panela. André cobrou lateral da esquerda, Math fez o corte e puxou o contra-ataque, praticamente 2 contra 1 a favor dos paneleiros. Ele tocou para Rubão, que bateu no canto direito e tirou tinta da trave! Não dava para ter perdido essa! A sorte é que, no minuto seguinte, Klynsmann cobrou lateral da esquerda com Cain, recebeu de volta e tocou para o meio. Rubão, FINALMENTE, matou o jogo! Girou, bateu no cantinho esquerdo e levou a galera à loucura! Rubão é o nome da emoção! Panela campeão depois de 8 minutos de prorrogação!
 
Ficha técnica
 
Cacildes de Ramos 0 (0) x (1) 0 Panela – Final do XIV Chuteira 5
 
Gol: Rubão (P)
 
Cartões amarelos: André e Rafinha (CR)
 
Cartões vermelhos: Lino e Viola (CR); Profeta e Léo (P)
 
MVPs: 1 – Rubão (Panela); 2 – Klynsmann (Panela); 3 – Joninhas (Panela)
 
 
PREMIAÇÃO INDIVIDUAL
 
Artilheiro – Rafinha (Cacildes de Ramos) e Berga (Pegada Sinistra)
 
MVP – Bombom (Semba)
 
MVG – Berezin (Colônia 355)
 
MVP das finais – Rubão (Panela)
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