Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Vencedores em suas trajetórias até a Série Ouro, Vendetta e Loloverpool se enfrentam no primeiro encontro dourado da chamada Geração Z, dos nascidos no fim do século 20

O futuro chegou à Série Ouro e, neste sábado, acontecerá o primeiro encontro da classificada ‘nova turma da Liga Chuteira de Ouro F7’ da história na divisão, quando Vendetta e Loloverpool se enfrentam pelo Grupo A. A vitória garantirá, no mínimo, a quarta colocação a um deles, e tanto vendettistas como loloverpoolzistas sabem do tamanho da importância do duelo. Não apenas para alguém se classificar (ou ambos) ao mata-mata numa chave complexa, mas também por inaugurarem a ‘Geração Chuteira Z’, que a gente adora chamar de millenials erroneamente (este são os nascidos de 1981 até 1995).
 
Muito citada, a passagem do tempo é sentida por quem alcança a maturidade. Quando o Chuteira de Ouro foi criado em 2006 – com somente 5 equipes – pouco se debatia sobre o assunto. Muito menos esses times – afinal, a galera do Vendetta estava no Ensino Fundamental e a do Loloverpool no prezinho (é ainda assim que se fala?!)!
 
Em todo caso, eles cresceram e jogam, com 20 e poucos anos em sua maioria, a 30ª edição da Série Ouro! E vira e mexe o tema do surgimento de novas gerações é levantado, muito porque foram criadas outras cinco divisões (Prata, Bronze, Aço, Chuteira 5 e Copa Estrelato) nas últimas duas décadas, acarretando a aparição de elencos com idades variadas.

 

Em 2018, o Nois Que Soma dominava um cenário que, antes, tinha sido de Mulekes, CAV, SNG e Bengalas. Naquele ano surgia o Vendetta, na IV Copa Estrelato, com um vice-campeonato (relembre aqui). Sua trajetória até a Ouro, porém, foi modificada. “Poucos dos que fundaram o time ainda permanecem, e todos que passaram tiveram sua importância, desde Frederico Antelo na fundação, passando por Victor Barci (atualmente no Los Borrachos Juniors) na cobrança do escanteio na vitória contra o Del Porto (leia aqui) até Raul, fazendo um milagre a poucos segundos do fim na final contra Coisa Rara no Chuteira 100|Prata para nos consagrarmos campeão (relembre)”, emociona-se Olavo Bevilacqua, manager, jogador e um dos remanescentes da primeira formação.
 
Enquanto os vendettistas jogavam a 13ª edição da Aço, estreava na edição 5 da Copa Estrelato o Loloverpool. Quem o acompanhou desde sua chegada não imaginava que a equipe tinha outras ideias, bem distantes da atual Ouro. “Difícil falar que foi o pensado (chegar à Série Ouro) desde o início porque a gente começou mais pela resenha do que qualquer coisa. Juntamos uns amigos que queriam jogar bola e virou o que é hoje, bem mais sério”, revela Gabriel Barcellos, zagueiro e um dos homens-forte na liderança loló. Porém, o caráter competitivo sempre existiu, de acordo com ele: “Desde que o Loló foi criado a gente pensava sempre em ganhar, independente de idade. A gente fez uma Estrelato bem mais ou menos (veja aqui até onde foram), mas depois que ganhamos o XII Chuteira 5 invictos (leia aqui) a gente ficou acostumado a sempre chegar longe. Toda vez que perdemos ou empatamos a gente se cobra pra caramba. Com toda certeza esse é um dos motivos que fez a gente conseguir ser campeão três vezes em 3 anos no Chuteira”.
 
A geração Z do Chuteira chegou à Série Ouro e este será o primeiro jogo oficial dessa turma. O quão preparados estão Vendetta e Loloverpoll para o confronto histórico em termos de comportamento?
 
“Semestre após semestre o time foi ficando mais forte, ganhando corpo e, principalmente, entendendo o que é a Liga Chuteira de Ouro F7”, começa explicando Olavo. “De poucos semestres para cá, muito mais vale a qualidade/melhora psicológica do que uma qualidade/melhora técnica. Um grande exemplo e, talvez, divisor de águas foi a derrota para o Magnatas na fase de grupo do Chuteira 100|Prata, em que estávamos dominando e explodimos psicologicamente (confira aqui). Mas temos muito a amadurecer ainda”, reconhece o “príncipe” Olavo, apelidado dado pela imprensa do Chuteira ao camisa 12. Se Olavo reconhece limitações, Gabriel Barcellos é ainda mais autocrítico: “A gente joga bem melhor que antigamente, então com certeza amadurecemos muito dentro de quadra. Já na hora do comprometimento e organização, a gente ainda fica devendo pra c*r*l*o, mas estamos melhorando. Já deu de chegar na hora do jogo e ter 3 ou 4 atrasados e um cara no banco”.
 
Zero provocações – Vendetta e Loloverpool se enfrentam cercados de amizade – pelo menos fora de quadra –, porque quando a bola rolar no Estádio Chuteira de Ouro 14 os negócios a parte deverão ditar o ritmo da peleja. Na tábua de classificação do Grupo A, estão separados por 1 ponto (4 à turma de Pou e Barone ante 3, da galera de Horst e Tiago), com os vendettistas ocupando a última vaga dentre os times que avançarão ao mata-mata. Os discursos quanto ao tamanho da rivalidade, porém, são alinhados. Afinal, ninguém quer esquentar a guerra fria dando munição ao adversário.
 
“Não existe uma rivalidade em si. Parte dos elencos tem muitos amigos em comum, de frequentar os mesmos lugares. Um desses lugares é a Liga Chuteira de Ouro F7. Contudo, é um fato que os dois times estão encarando esse jogo como um ‘jogo diferente’” (Olavo)
 
“Não diria rivalidade, mas a galera se conhece. Sempre que você conhece alguém do outro time o jogo fica diferente. Como é bastante gente nessa situação, natural que o jogo acabe ficando com um clima incomum. Mas é a primeira vez que vamos jogar contra eles, então, ainda não diria que somos rivais” (Gabriel)
 
Quem será de quem? – Em jogo, não somente o triunfo numa partida histórica à Liga Chuteira de Ouro F7, mas também um posicionamento digno para se encaminhar aos playoffs, numa chave que tem Torce Contra e Invictus – além da chegada forte do Catimba. Ambos os times sabem muito, mas também nada, sobre o outro. “O Loló possui jogadores rápidos e habilidosos. Uma pena o Charbel (ex-Vevê) ter se machucado, ficaríamos de olho nele! Esperamos que a maturidade e a sabedoria que adquirimos nesses últimos semestres prevaleçam pelo lado dos vigaristas”, torce Olavo. Já para Gabriel, o adversário não está tão acima do patamar assim. “O Vendetta é um time bom como qualquer outro na Ouro. A gente espera um jogo duro, claro, mas sempre tem espaço. Acho que o público pode esperar um jogo legal de se assistir”, anima-se o zagueiro.
 
Pais de primeira viagem – Dentre as três fases da Liga Chuteira de Ouro F7 existem equipes que deram os pontos de partidas para elas. Na fase “Romântica do Chuteira” eram Equipe Bróder, Bengalas e SNG; a fase “Profissional do Chuteira” tinha o CAV como maior expoente – com o Nois que Soma empilhando todos os títulos que disputou, transformando-se na equipe mais vencedora da história, paralelamente. Quem começou a aposentar esta última fase e abrir a nova era, pensando em times vindos dos mesmos núcleos (frequentaram os mesmos clubes, colégios, baladas etc.), foi o Wake `n´ Bake, no segundo semestre de 2015. Por isso, o WB tem a alcunha de ‘avô’ da nova ‘Geração Chuteira Millennials’.
 
Com isso, Vendetta e Loloverpool podem ser considerados os ‘pais’ da nova onda de equipes que já está espalhada da Série Prata à Copa Estrelato. Olavo e Gabriel, hoje em condições melhores, olham para as outras divisões e apontam suas escolhas para chegarem à mesma Série Ouro onde estão, mas no futuro. “Gostaríamos muito de apostar no Imperas, da família Telles Pousada, mas acho que precisam comer muito arroz e feijão ainda. Danonight e Madureira poderiam ser apostas também, contudo são os famosos cavalos paraguaios”, provoca Olavo.
 
Gabriel vai na mesma toada e ‘desafia’ outros times cujo elenco tem idade baixa a repetirem o feito do Loló até agora, mas não quer saber de ser ‘pai’ de mais ninguém neste momento. “De filho já basta o Midfielders (risadas). Mas vendo jogos das outras divisões, não vejo nenhum time da nossa idade que realmente conseguiria dar muito trabalho na Ouro”, analisa Gabriel antes de finalizar: “Se for parar pra olhar, só a gente e o Vendetta que conseguiu ganhar nas divisões da Liga Chuteira de Ouro F7 tendo essa média de 20 e poucos anos, então realmente não vejo ninguém tendo força”.
 
 (Nota: por enquanto, apenas o Zona Nossa é a exceção, já que levantou o último Chuteira 5, mas no elenco tem um jogador acima dos 30 anos).
Comentários (0)